Estamos entrando num novo período do ano, o segundo semestre, quando normalmente o nível de atividade se mostra mais relevante. Até o momento, para o nosso segmento, os dados se têm mostrado favoráveis. Temos crescido dentro das expectativas e conseguido recuperar parte do terreno perdido ao longo dos anos 2016 e 2017. Assim como os demais setores da economia, a Certificação Digital também é atingida por todos os efeitos da recessão.
Mas, seguimos com as nossas previsões de média de crescimento ao redor dos 10%. No segundo período do ano, teremos eleições, quem sabe a convivência com um título mundial no futebol, que tem muita interferência no ânimo geral das pessoas. Para um país que tem o futebol como paixão nacional, isso faz muita diferença. Sem contar as datas comerciais mais fortes, que garantem a movimentação de toda a economia.
De todo modo, sentimos que há por parte do governo decisões que tornaram possível a retomada gradual dos níveis econômicos e também persiste a vontade de tentar corrigir vários aspectos que conduzam nossa economia para fechar o exercício dentro de um produto interno bruto na casa dos 2%. É um nível desejado? Claro que não, mas é um crescimento possível e que nos garante a formação de um cenário com vistas a um cenário mais robusto a partir de 2019.
Na economia, de modo geral, é preciso ser sempre otimista. Aos poucos vamos reduzindo o desemprego e o surgimento de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) também irá garantir novos postos de trabalho. As pessoas vão se adaptando dentro do princípio da criatividade, um dos melhores atributos do brasileiro. A inflação está contida, a taxa de juro permite os investimentos produtivos e a eleição deverá devolver a estabilidade de que tanto precisamos.
Nesse cenário, a certificação digital está pronta a apoiar todas as iniciativas no sentido de permitir a infraestrutura necessária para o cumprimento das obrigações fiscais e proporcionar outros benefícios às corporações em termos de redução de custos, a partir da eliminação de papéis nas transações, simplificação de procedimentos, diminuição de deslocamentos, assinaturas virtuais que garantem menores preços finais e menos espaços para a guarda de documentos. Todos os nossos associados estão antenados com essa nova realidade e temos certeza de que temos muito a contribuir com essa nova fase da economia.
*Julio Cosentino é presidente da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD)
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo