
A equipe vencedora do Desafio IoT 2017, que contou com o suporte e mentoria do CPqD, acaba de ganhar também a competição internacional da IoT Week/Global IoT Summit 2018, evento realizado entre os dias 4 e 7 de junho, em Bilbao, na Espanha. A solução WiseHome, da startup brasileira IoT Company, foi escolhida pelo júri técnico do evento como o melhor projeto da competição, entre um total de 20 inscritos – dos quais três disputaram a final.
Voltada ao segmento de casas e de cidades inteligentes (smart homes e smart cities), a solução WiseHome foi desenvolvida durante o Desafio IoT 2017, organizado pelo Fórum Brasileiro de IoT com o apoio do CPqD e da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Mackenzie. Ao vencer o desafio, o time de empreendedores responsável pelo projeto foi premiado com uma viagem à Espanha, para participar da competição promovida pela organização do IoT Week 2018. E, mais uma vez, teve seu projeto escolhido como o melhor – em todos os critérios de avaliação (técnico, modelo de negócio e inovação) – por um júri formado por professores, cientistas, pesquisadores, representantes de governos e de empresas da comunidade europeia.
“Durante o Desafio IoT, recebemos mentoria de especialistas do CPqD que nos ajudaram a introduzir melhorias em nossa solução”, conta Erick MacDonald Filzek, um dos empreendedores da IoT Company. Como exemplo, ele cita o conceito de segurança inovador adotado na WiseHome. “Depois de receber informações importantes sobre a questão da segurança em Internet das Coisas, decidimos adotar o conceito de Blockchain por dispositivo, que é uma inovação no mundo”, enfatiza.
Outra mudança incorporada à solução, com base em orientação recebida dos mentores do CPqD, foi a redução do tamanho da fonte de alimentação dos dispositivos – atualmente a menor do mundo, segundo Emerson BZ, outro sócio da IoT Company. “Afinal, essa fonte precisa caber na caixa da tomada de energia, junto com a placa de automação IoT, os fios, etc.”, afirma. “Esse é um dos diferenciais da nossa solução: a fácil instalação, sem necessidade de quebrar parede ou mudar nada na infraestrutura ou na rede elétrica”, acrescenta Filzek.
Para o CPqD, a conquista dos empreendedores brasileiros também representa um resultado importante. “É um indicador de que estamos no caminho certo, ao investir no apoio ao empreendedorismo e a iniciativas voltadas à inovação aberta”, conclui Flávio de Andrade Silva, responsável por iniciativas nessa área no CPqD.

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