Nos últimos anos, os serviços de computação em nuvem ganharam tração em empresas dos mais diferentes setores de mercado. E esse processo de consolidação da tecnologia deve ser ainda mais intenso nos próximos anos, impulsionando a transformação digital das empresas. É o que aponta a predição da Forrester: em 2018, mais de 50% das empresas globais dependerão de, pelo menos, um serviço de cloud pública para alavancar esse movimento.
São diversos os motivos que explicam o sucesso da nuvem, como acesso self service – ferramenta de autoatendimento que permite adicionar ou retirar funcionalidades de maneira automática e sem interação humana – e aumento de produtividade, por exemplo. Vale destacar, no entanto, dois de seus principais papéis no processo de digitalização das organizações. O primeiro deles é a agilidade, permitindo que mudanças e importantes exercícios do processo de transformação sejam executados rapidamente e de maneira menos complexa. O segundo está relacionado a uma revisão no modelo de custos, já que o uso da nuvem no ambiente interno pode fornecer uma previsibilidade financeira interessante para a organização.
Considerada uma tecnologia essencial para o core business das empresas, a Forrester ainda aponta que:
- A nuvem está se consolidando e esse é o momento de começar a planejar para reduzir o risco de bloqueio, que ocorre quando o custo para a troca de serviços ou mesmo fornecedor é muito alto;
- Os gastos com nuvem privada e híbrida serão recuperados após uma desaceleração temporária desse investimento, em função de uma série de novas soluções em nuvem locais;
- Programas de treinamento imersivos baseados em laboratório ganharão espaço como meio para promover mudanças rápidas, reais e duradouras no desenvolvimento de software.
Mas apesar de sua estabilização como tecnologia indispensável para as empresas, continuaremos respondendo dúvidas quanto à aplicação da nuvem. Com o avanço do uso de dados como estratégia de negócio – que inclui a utilização massiva de informações para promover o crescimento e a ampla discussão sobre privacidade – é provável que ela seja utilizada no modelo híbrido. Ou seja, parte das informações estarão armazenadas em uma solução privada e parte em solução pública, em um equilíbrio entre as demandas e a gestão de dados valiosos da organização.
*Marcelo Sales é Diretor de Produtos e Soluções da Hitachi Vantara LATAM
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