Por Thiago Arnese*
O conceito de open banking pode soar como novidade para a maioria das pessoas. Porém, esse é um assunto que se faz cada vez mais presente na economia mundial, uma ideia que vem modificando a experiência dos usuários ao criar todo um novo universo de oportunidades.
Ele consiste na utilização de APIs abertas de um ou mais bancos para criar produtos e soluções sobre aquela tecnologia, aumentando o alcance, a diversidade e as possibilidades do seu uso. Dentre as possibilidades dessa inovação, está a de plugar diversas APIs em uma única solução de pagamentos. Assim, com um ponto de interação unificado, é possível, além do acesso ao ecossistema de pagametnos, acessar o ecossistema bancário.
O open banking possui, atualmente, importância vital para a cadeia de pagamentos. Isso por causa de seu potencial de levar aos clientes uma solução mais completa e unificada, possibilitando que, por meio da completude da ferramenta, ela seja o próprio banco dos clientes ou redes de estabelecimentos.
O boom das fintechs nos últimos anos pode estar ligado ao fato de a tecnologia ou a experiência do usuário (UX) dessas companhias serem melhores do que presentes no atual modelo bancário – ou pelo fato de elas não possuírem o mesmo fardo regulatório dos players tradicionais. Seja qual for a causa, o open banking vem para fortalecer essa tendência.
Com o aumento na quantia de soluções oferecidas, é normal que haja, também, um crescimento por parte da adesão de clientes ao open banking. Isso reflete em um aumento de concorrência, o que é muito bem visto no mercado, pos assim, a tecnologia avança de maneira ainda mais rápida, assertiva e inovadora.
Nesse cenário, o papel de instituições como o Banco Central do Brasil (BACEN) é primordial para fomentar e capilarizar conceitos como o open banking. Cada vez mais empresas que estão inseridas em algum nicho, como a venda direta, franquia, sistema de salões de beleza, distribuidores ou atacados, estão trazendo serviços financeiros para a rede de clientes. Nesse contexto, o open banking é um enorme viabilizador de novos negócios e criação de uma nova linha de receita que não era possível antes.
*Thiago Arnese é fundador da Hash lab, empresa de tecnologia para o ecossistema de meios de pagamentos. https://hashlab.com.br/
Sobre a Hash lab:
A Hash lab é uma empresa de tecnologia que agrupa diversas soluções voltadas às demandas do ecossistema de meios de pagamentos. Com o propósito de democratizar o acesso à estrutura financeira de qualidade, a fintech atua no mercado do varejo físico buscando monetizar a receita das companhias com redes de estabelecimentos e transformar qualquer organização em um provedor de serviço de pagamento, sem burocracia. Fundada por João Miranda e Thiago Arnese, o empreendimento já conta com grandes parceiros como Leo Madeiras, Peixe Urbano, Printi e Pag.ai. https://hashlab.com.br/
Informações à imprensa (Hash Lab):
NB Press Comunicação
Gustavo Dezan/Igor Reis
Tel.: 11 3254 6464
E-mail: [email protected]
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