Mesmo com o cenário de recessão econômica no Brasil, o setor de telefonia IP mantém alta. Em 2014, quando teve início o período de crise, as organizações se atentaram mais a esse tipo de solução. Desde então, cada vez mais as empresas buscam substituir os sistemas convencionais para ferramentas tecnológicas que são capazes de gerar mais organização, mobilidade, economia e segurança.
Um dos exemplos disso é a busca por soluções de comunicação unificada, como é o caso da telefonia IP. Segundo dados da pesquisa da MarketsandMarkets, o setor terá um crescimento de 27,5% até 2019, com investimento de até US$ 17 bilhões.
“A solução em nuvem vive um momento bom, onde empresas de diversos setores procuram por esse tipo de ferramenta e, no Brasil, isso não é diferente. Um dos produtos mais procurados aqui na L5, por exemplo, é o Callbox, solução em nuvem para o PABX convencional”, explica o CEO da L5 Networks, Paulo Chabbouh.
“Na época da crise tivemos um crescimento de 40% e ainda, nos últimos dois anos, esse número passou para 90% em relação à procura por solução em nuvem. Isso aconteceu porque as empresas já não suportavam mais pagar por licenças e equipamentos das grandes fabricantes de PABX”, enfatiza Chabbouh.
Para ele, a redução de gastos, que pode variar entre 20 e 80% (depende do porte da empresa) e a busca por inovação tecnológica são os principais motivos para que os números tenham alavancado, porém, é possível colocar outros itens nessa lista, como rapidez na solução de problemas, segurança de informação e também, a mobilidade.
Além de oferecer a solução de PABX IP, a empresa também possui a operadora de telefonia IP, onde em alguns casos, pode entregar um link de internet ou fibra ponto a ponto ao cliente, garantindo assim a qualidade do Callbox que fica hospedado, além de várias nuvens do mercado, na sua própria nuvem (private cloud).
“Para esse ano a expectativa de crescimento é de 50% e, para isso, estamos nos preparando para ampliar o plano de canais, que será o nosso principal foco daqui para frente e é nisso que vamos apostar”, finaliza o CEO da L5 Networks, Paulo Chabbouh.
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