Cada pessoa tem uma impressão digital. O mesmo ocorre com a batida do coração, o jeito de caminhar, a íris e a face, entre outros. Dois indivíduos jamais possuirão características idênticas. Segundo a IDEMIA, especializada em Identidade Aumentada, de todos os recursos biométricos disponíveis, o reconhecimento facial é o mais eficiente devido a sua disponibilidade em todos os dispositivos, já que apenas uma câmera é necessária para a captura.
Segundo a empresa, em breve a selfie, fotografia digital que a pessoa tira de si mesma, poderá até mesmo substituir o uso de senhas na hora de realizar transações e fazer compras no celular ou no computador. Isso será possível graças à biometria, uma tecnologia utilizada para identificar indivíduos por meio de suas características físicas ou comportamentais.
De acordo com Marcelo Bellini, presidente da IDEMIA para América Latina, a ideia não é necessariamente substituir totalmente as senhas, mas adicionar outras “camadas” de segurança aos processos realizados por clientes em canais digitais.
“O uso da chamada autenticação multifatorial dificulta a ação dos hackers e criminosos, porque eles teriam de atacar dois canais ao mesmo tempo”, explica Bellini. “Nos próximos cinco anos, todos os bancos irão aderir à autenticação multifatorial, ou seja, o uso de senha combinado com uso de biometria. O Brasil deve tornar essa prática obrigatória em breve”, alerta.
A IDEMIA atualmente opera em 180 países, onde emprega 14 mil pessoas. Na América Latina, a empresa atua nos principais países, com escritórios instalados na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru.
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