O Mercado de TIC brasileiro movimentou em 2017 R$ 195,7 milhões e cresceu 12,7%. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o setor cresceu impulsionado pela adoção de nuvem, responsável no levantamento por 51,7% do crescimento. Para 2018, a expectativa é crescer 5,5%.
Para a Brasscom, TIC engloba companhias de hardware, software, serviços, nuvem, estatais BPO e exportações. Se a medição considerar também o mercado de TI In House (departamentos de TI em empresas que não são de TI), o crescimento foi de 9,9% e a produção de R$ 238,9 bilhões.
No total, incluindo também Telecom, o mercado cresceu 5,4% e produziu R$ 467,8 bilhões em 2017. Segundo Sergio Paulo Gallindo, presidente-executivo da Brasscom, a recessão ocasionou em um certo atraso, mas o setor deve se projetar daqui para a frente. “Nos últimos dois anos, o setor sofreu também com a queda das vendas de hardware, que retomou por conta de atualizações”, explica.
Segundo Benjamin Quadros, presidente do conselho da Brasscom, o governo federal também deve impulsionar o setor com a inclusão do digital em sua estratégia. “O governo federal passa a partir desse ano a incluir estratégia digital em sua agenda, o que deve contribuir para a retomada. Em conversas com deputados percebemos sinais de avanços no Congresso”, diz.
Geração de empregos
Em 2017, no total (incluindo TIC, TI In House e Telecom) o setor foi responsável pela geração de 1,6 milhão de vagas. TIC e TI In House foi responsável por 1,4 milhão e TIC, 817 mil.
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