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Setor de distribuição de TI quer faturar R$12 bi este ano

Pesquisa setorial da Abradisti mostra cenário de crescimento, que será motivado, principalmente, pela renovação da infraestrutura que está obsoleta
Setor de distribuição de TI quer faturar R$12 bi este ano

O mercado de distribuição de TI está otimista este ano, com várias oportunidades em curto prazo para toda a cadeia, apesar das eleições, que sempre pode ser um complicador no cenário econômico.

“O estudo aponta uma retomada positiva no crescimento do setor, que faturou mais de R$ 11,3 bilhões no último ano, o que representa alta de 7,6% em comparação ao resultado do levantamento anterior”, Mariano Gordinho

A afirmação é da Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação (Abradisti) que anunciou os resultados da 7ª edição da Pesquisa Setorial sobre o Mercado de Distribuição de TI no Brasil.

Realizada em parceria ao IT Data, o levantamento teve a participação de 1832 empresas (entre distribuidores, revendas e integradores de todo o País) e foi realizado entre dezembro/2017 e março último.

“Nas empresas com mais de 100 funcionários há excelentes oportunidades, principalmente na renovação do parque de TI (hardware) que já está obsoleto e, para a adoção de novas tecnologias, esse investimento é imprescindível”, ressalta Ivair Rodrigues, diretor de estudos de mercado da associação.

Nessas companhias, o orçamento de TI em 2017 cresceu em média 3,1%, comparado ao que foi investido em 2016. E para este ano, os empresários disseram que querem aumentar em torno de 15% dos investimentos em tecnologia, contra os 10% em 2017. Um resultado muito positivo, se comparado à estimativa de inflação em 2018, que é 3,48%.

Na outra ponta, nas micro e pequenas empresas com menos de 100 funcionários, o cenário é ainda mais animador, onde 49% disseram que pretendem aumentar seu faturamento e 38% querem contratar funcionários. Para essa alavancagem nos negócios, TI será um forte aliado para essas empresas, que representam 99,3% dos CNPJs no País, com maior concentração nos segmentos de comércio e prestação de serviços.

A pesquisa mostra que (em média) 32% das micro e pequenas companhias estão com o hardware obsoleto, 39% têm softwares e programas ultrapassados, 40% têm problemas com vírus e segurança da informação e para 41% os prestadores de serviços não atendem suas expectativas.

A estimativa da Associação é que o mercado de TI em geral cresça este ano em torno de 7,5%, com faturamento acima dos R$ 12 bilhões. “O estudo aponta uma retomada positiva no crescimento do setor, que faturou mais de R$ 11,3 bilhões no último ano, o que representa alta de 7,6% em comparação ao resultado do levantamento anterior”, avalia Mariano Gordinho, diretor-executivo da Abradisti.

Para 2018, a expectativa é que o cenário siga essa tendência, fortalecido pela oferta de serviços e a inclusão de novos produtos ao portfólio das revendas.

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