Especializada em produtos, serviços e soluções para os segmentos de ciberdefesa e cibersegurança, a Kryptus dá continuidade ao seu projeto de expansão internacional tendo agora a Alemanha como mercado-alvo.
Fundada em 2003, em Campinas, a Kryptus nasceu como uma oficina de projetos especiais de software e hardware para segurança em áreas críticas de Governo. Em 2011, passou a atuar diretamente no segmento de defesa.
“Em 2016, recebemos um aporte importante do grupo suíço Kudelski Security e vivemos atualmente a nossa terceira grande fase, muito voltada para atuação no mercado internacional e corporativo, mas sem, claro, esquecer os segmentos de Governo e Defesa”, explica Roberto Gallo, CEO da Kryptus.
Associada ao Sistema Softex, nos últimos quatro anos a Kryptus recebeu da entidade apoios importantes que auxiliaram a impulsionar o negócio não só no Brasil, mas também no exterior. O primeiro foi a seleção para o TI de Impacto, programa de capacitação em estratégia da inovação. A Kryptus também participa como integradora de soluções de antivírus e firewall do projeto de Segurança e Defesa Cibernética do Governo Federal e do Projeto Setorial Brasil IT+ gerenciado pela Softex em parceria com a Apex-Brasil.
Segundo Roberto Gallo, o mercado alemão, além de investir muito em segurança, é extremamente competitivo. “Já exportamos para diversos países da América Latina, América do Norte, Europa e Oriente Médio. Elaboramos um detalhado projeto de inteligência de mercado e temos musculatura para entregar nossas soluções independentemente da localização geográfica de nossos clientes. Hoje, cerca de 40% do mercado europeu de segurança está na Alemanha. Não temos a ilusão de que a nossa inserção local será fácil, mas a nossa seleção para o ciclo Berlim do StartOut Brasil pode ser o empurrão que precisávamos”, avalia o executivo.
Entrar no mercado externo não é algo trivial. É um ciclo de longa maturação e que exige muito capital. “Nos momentos de crise, algumas empresas acabam desistindo desse processo por falta de liquidez. No nosso caso, quando a crise econômica ficou mais aguda, resolvemos dobrar nossa aposta no mercado global. Com isso nossa oferta ganhou competitividade e essa decisão, embora ousada, se mostrou acertada e representou parte expressiva de nossa receita nos dois últimos anos”, conclui o CEO da Kryptus.
Segundo dados da Softex, as empresas de software e serviços de TI exportaram cerca de R$ 3,1 bilhões no ano passado e as 300 empresas integrantes do Projeto Setorial Brasil IT+ colaboraram com a expressiva quantia de R$ 1,5 bilhão para a balança comercial do país.
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