O mercado de TI, incluindo hardware, software e serviços, no Brasil cresceu 4,5%, de acordo com o estudo anual da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) realizado em conjunto com a consultoria IDC. O crescimento incluiu hardware, software e serviço na área de TI e destaca o Brasil na América Latina em volume de investimento.
No topo da lista de investimentos em TI na América Latina, o Brasil registrou cerca de US$ 38 bilhões em investimentos em hardwares, softwares e serviços durante o ano de 2017, seguido por México (US$ 20,6 bi), Argentina (US$ 8,4 bi) e Colômbia (US$ 7 bi).
No ranking mundial, o país ficou em nono lugar na lista que encabeçam na sequência: Estados Unidos (US$ 751 bi), China (US$ 244 bi), Japão (US$ 139 bi), Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia. No total, foram US$ 2,07 trilhões em investimentos em TI no último ano.
Para Jorge Sukarie, Presidente do Conselho da ABES, os resultados da pesquisa apontam que os investimentos em TI voltaram a crescer no Brasil e o País vai aos poucos recuperando o espaço perdido nos últimos anos. Ainda segundo o executivo, os números do Brasil apontam para um maior grau de maturidade nos Investimentos em Tecnologia, com a maior participação dos investimentos em software e serviços nos investimentos totais em TI.
“Importante destacar que retomamos parte do market share perdido na América Latina no ano passado e mantivemos nossa posição de liderança, agora ainda mais destacada, responsáveis por 39,1% do total de investimento do continente que foi de US$ 97,3 bilhões”, explica.
Sukarie pontua também que os investimentos em TIC (TI + Telecom), somaram mundialmente US$ 3,55 trilhões em 2017, sendo US$ 105 bilhões somente no Brasil – o que lhe garantiu o sexto lugar no ranking geral, recuperando uma posição em relação ao ano anterior.
Para 2018, o executivo apresenta uma expectativa positiva. “Será o ano da recuperação”, afirma. Segundo ele, a tecnologia seguirá baseada em “Cloud”, “Big Data / Analytics”, “Social Business” e “Mobility”, os quatro pilares da transformação digital, resultando em um crescimento esperado de 4,1% no segmento de TI. “Os investimentos retornarão com mais oportunidades durante o segundo semestre do ano”, comenta Sukarie.
Conselho, MCTIC e BNDES
Todo ano, é renovado um terço do conselho deliberativo da ABES. “Esta é uma forma de revitalizarmos a associação e nos prepararmos para um novo ano de serviços dedicados às empresas”, comenta Francisco Camargo, Presidente da ABES.
Os novos conselheiros são: André Sussumu Iizuka (Jotatei Serviços de Informática), Antônio Eduardo M. da Silva (Business Software Alliance do Brasil), Benjamin Quadros (BRQ Soluções em Informática), Fernando Arakaki (Add Value Technologies), José de Miranda Dias (Magna Sistemas), Lauro de Lauro (Estilo e Conteúdo Informática), Moyses Levy Liberbaum (CSC Brasil), Neide da Silva Leite (Input Center Informática), Rodolfo Fucher (Femp Administração e Participações) e Rodrigo Jonas Fragola (Aker Consultoria e Informática).
O evento contou com a participação de Thiago Camargo, novo Secretário de Política de Informática do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e de Irecê Fraga, chefe do Departamento de Produtos da Área de Planejamento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), que anunciou, em primeira mão, que, a partir de abril, o cartão BNDES passará a financiar também a compra de softwares sob encomenda. A novidade também contempla o desenvolvimento de websites corporativos, de lojas virtuais e aplicativos.
Leia nesta edição:
MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
TELECOMUNICAÇÕES
Infra para Conectividade: competição quente
NEGÓCIOS
Unidos para inovar
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APLICAÇÃO
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