Com 66,3 milhões de gamers e uma movimentação de US$ 1,3 bilhão em 2017, o Brasil é o principal mercado de jogos da América Latina e o 13º no ranking mundial, conforme levantamento realizado pela Newzoo. Segundo a pesquisa, o perfil do gamer vem mudando ao longo dos anos, apresentando crescimento no número de jogadoras, que hoje já são 41% do total.
Com o avanço anual do setor, a promoção e a distribuição dos jogos tornam-se desafios tanto para empresas brasileiras quanto para as internacionais, que precisam se especializar cada vez mais em marketing e novos formatos de divulgação para garantir o sucesso e a adesão das pessoas aos games. Afinal, com a facilidade na produção – que dá oportunidade para pequenos e médios desenvolvedores criarem e lançarem seus jogos – houve o aumento na concorrência.
Com o avanço das possibilidades, o setor também passa por mais uma mudança: a relação dos pais com os jogos eletrônicos. A profissionalização da área faz com que os games sejam vistos de maneira positiva pelos familiares. Conforme apontado pela Game Brasil 2017, realizada pela Sioux, Blend New Research e ESPM, 65% dos pais acham que, se usados de forma moderada, os games podem ajudar na construção de perfil e no desenvolvimento de raciocínio lógico.
Seguindo a tendência de 2016, os eSports continuam em alta, aumentando o número de espectadores – ainda segundo a Game Brasil 2017, 36,4% dos gamers já assistiram aos campeonatos profissionais (ante 26% em 2016), sendo que 72,1% deles o fizeram pela internet. “O mercado profissional de jogos digitais tem um grande potencial. Com 64% dos jogadores sem ter assistido e 61,6% afirmando terem vontade de conferir campeonatos de eSports, conseguir atingir esse público é prioridade para os organizadores desses eventos que devem investir mais ainda na realização de campeonatos”, afirma Dennis Ferreira, gerente-geral da Rixty Brasil, divisão líder em soluções de pagamentos para jogos on-line MOL.
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