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Conheça cinco tendências tecnológicas que impulsionarão os negócios na América Latina em 2018

Em um ano de retomada de crescimento e eleições presidenciais em seis países da região, a expectativa é de uma agenda positiva nos planos econômico e tecnológico
Conheça cinco tendências tecnológicas que impulsionarão os negócios na América Latina em 2018

Os últimos anos na América Latina foram de muita volatilidade em países apresentando agendas negativas. Contudo, este será um ano disruptivo para a região com alguns riscos como incertezas políticas e dificuldades no curso normal dos negócios, uma vez que acontecerão eleições presidenciais em seis países em 2018, sendo uma delas no Brasil. “Apesar disto, acredito em uma agenda positiva nos planos econômico e tecnológico, com retomada de crescimento em alguns países e com o preço das commodities não tão baixos em outros”, analisa Pierre Rodríguez, vice-presidente da Polycom para América Latina e Caribe.

A mudança no cenário político na maior parte da região não impede prever que importantes tendências seguem se consolidando e outras surgem mostrando a evolução contínua de processos, pessoas e tecnologias.

Essas tendências são movimentos ancorados na atual e constante demanda por flexibilidade por profissionais e por trabalho remoto e que continuam de forma pulsante, inclusive mudando a maneira com a qual as empresas, por exemplo, determinam o design nos seus escritórios. A empresa vem reduzindo o espaço físico para atender a essa flexibilidade.

No que se refere à qualidade da tecnologia de vídeo colaboração, esta é uma daquelas tendências que prossegue evoluindo. Existe um boom que passa por Inteligência Artificial e robótica que contribuem para a massificação da tecnologia, cujo o foco anterior se dava nos recursos de áudio e vídeo, mas, agora, expande para a evolução da qualidade do ponto de vista da experiência do usuário. Essa massificação também preza pela redução dos preços das soluções continuamente, tornando a vídeo colaboração acessível ao segmento das pequenas e médias empresas (PMEs) e suas atuais demandas por ferramentas colaborativas para alcançarem maior produtividade e eficiência em seus negócios.

Com o foco direcionado a proporcionar a melhor experiência ao usuário, as tendências tecnológicas de vídeo colaboração levam a soluções que se mantêm cada vez mais intuitivas e fáceis de usar.

Ao considerar que as tendências mencionadas seguem um curso de evolução contínua ainda para este ano, o que se espera são novos movimentos em relação a:

1) Contato mais humano: conectar pessoas de todo o mundo por meio da tecnologia terá um impacto sobre a forma como nossa sociedade lida com os muitos problemas e divisões contemporâneos. A melhor maneira para lidar com a questão da divisão é o contato humano, pois este permite trazer o melhor nas pessoas. A Polycom já constata isto em salas de reuniões e espaços de trabalho em todo o mundo porque as pessoas usam a tecnologia para se encontrar com mais frequência.

As conexões sendo mais humanizadas e personalizadas geram produtividade na relação do trabalho. Neste sentido, as tecnologias de vídeo colaboração estão sendo cada vez mais customizadas na forma de produto para o indivíduo com adequação para itens mais personalizados, como o contato visual (olho no olho) e de áudio bem próximo à realidade do contato pessoal e permitindo uma leitura humana (reações e expressões). “Além de algumas críticas sobre o uso da tecnologia, como o risco do vício no uso do celular, acredito que avanços e desenvolvimentos podem nos ajudar a criar um contato mais humano entre pessoas que, por exemplo, estão geograficamente distantes. Neste sentido, trabalhamos para que a tecnologia seja uma ponte para nossas divisões e não um elemento para expandi-las”, comenta o vice-presidente da Polycom para América Latina e Caribe.

2) Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) (aprendizagem da máquina): o advento destas duas tecnologias fez a indústria de TI se mover diligentemente para o desenvolvimento de software e suas diversas derivações. Seguido a este movimento, surgem os primeiros produtos impulsionados pela demanda do consumidor, como o Alexa da Amazon, o Google Home, para citar alguns. Essa demanda do consumidor impulsionará ainda mais a proliferação de soluções e levará à convergência dos mundos de software e hardware. Há muito trabalho a ser feito e já começamos a desenvolvê-lo em sistemas inteligentes, como câmeras de reconhecimento facial, função de silenciamento automático e tecnologia de atenuação de ruído no ambiente de comunicação corporativa. O próximo nível de sistemas artificialmente inteligentes em um ambiente colaborativo será capaz de encontrar uma correlação entre suas ações e possíveis requisitos. Por exemplo, se você entrar em uma sala de reuniões, o sistema via câmeras inteligentes irá “despertar” e acessar imediatamente a sua agenda eletrônica, irá validar que você tem uma reunião marcada para iniciar naquele momento e, então, perguntará se deseja que o sistema automaticamente inicie a reunião por videoconferência e conecte todos os envolvidos.

3) Nuvem traz necessidade de interoperabilidade: além dos ambientes de trabalho estarem em transformação, o mesmo acontece no espaço da nuvem. Se observarmos a próxima geração das tecnologias veremos que serão modulares, adaptáveis, baseadas em soluções e na nuvem. À medida que a nuvem continua a se mover no ambiente convencional, a questão passa a ser sobre como fazer com que todos os dispositivos trabalhem em conjunto, “falem” todos entre si e não mais em “ilhas isoladas” com problemas de interoperabilidade. O conceito de soluções fechadas e proprietárias perde força e a integração de todos os diferentes mundos de colaboração passa a ser fundamental.

4) Dispositivo e vídeo como serviço (Device as a Service – DaaS/Video as a Service – VaaS): a proliferação do modelo de negócios baseado em dispositivo e vídeo como serviço auxiliará não só as pequenas e médias empresas a terem acesso a tecnologias de ponta em vídeo colaboração, mas também as grandes empresas que necessitam manter o ambiente tecnológico constantemente atualizado contra a obsolescência. O modelo CAPEX (Capital Expenditure), com suas restrições, dá a vez ao modelo OPEX (Operating Expenditure). “Observamos este movimento especialmente na América Latina, onde o modelo OPEX ajuda aos usuários na região a ter acesso ao consumo inicial da tecnologia de vídeo colaboração”, destaca Pierre Rodríguez.

5) Penetração do mercado das PMEs: o caminho da massificação do mercado de UC (Unified Communications) continuará o movimento de se expandir da grande empresa para as pequenas e médias. Na região, onde as PMEs representam entre 75% e 80% do mercado latino-americano, essas empresas têm à sua disposição tecnologias de vídeo colaboração que proporcionam integrá-las rumo à transformação digital por meio de reuniões virtuais mais eficientes e com experiência de usuário no contato humano como se fosse em reuniões presenciais.

Espera-se que as tecnologias deste ano sirvam para abrir novas portas no aprimoramento do contato e de um relacionamento mais humano e suportem a agenda positiva de crescimento e evolução na América Latina em 2018.

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