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Seis negócios digitais promissores no Brasil em 2018

Insurtechs, Fintechs e Serviços são as principais apostas para esse ano
Seis negócios digitais promissores no Brasil em 2018

Cada vez mais vemos diversos negócios sendo criados, principalmente no ambiente online. Esse mercado tem crescido bastante, principalmente por conta do comportamento da população que está cada vez mais habituada a ter uma rotina diária pela internet. Desta forma, marcas que não nasceram no digital se veem forçadas a entrarem nessa onda para atrair cada vez mais clientes e converter mais vendas.

As empresas que ainda não são digitais não devem perder a oportunidade e as que já trilham o caminho, devem estar atentas com novas formas de atrair clientes”, Neil Patel

Segundo um estudo realizado pela IAB (Interactive Advertising Bureau) Brasil – empresa especializada em promover o marketing e a publicidade digital -, o marketing digital no Brasil evolui de forma mais lenta se comparada a outros países, mas em 2016 foram investidos R$ 11,8 bilhões em publicidade na internet, equivalente a 18% do valor total gasto com publicidade no País.

Para Neil Patel, especialista em marketing digital e famoso por potencializar os lucros de gigantes como Amazon, Google e GM, o ano de 2018 mesmo que em passos curtos, será um ano muito importante para o mercado de negócios digitais e deve impulsionar o crescimento econômico do país de forma satisfatória. “O País acaba de sair da recessão, e famílias estão consumindo mais. As empresas que ainda não são digitais não devem perder a oportunidade e as que já trilham o caminho, devem estar atentas com novas formas de atrair clientes”, alerta.

Diante disso, Patel elencou seis negócios digitais que serão promissores no Brasil peste ano:

Plataforma de serviços

Não é de hoje que as plataformas facilitam o dia a dia, tanto B2C como B2B. É incerto até onde elas podem ir, mas se sabe que vão longe. De acordo com o grupo de pesquisa Kantar TNS, no Brasil, o uso de smartphones cresceu 3,5 vezes, passando de 14%, em 2012, para 62% em 2016 e um crescimento de 17% em relação ao ano passado. Esse progresso impulsionou o crescimento e o desenvolvimento de novas plataformas de serviços que estão cada vez mais inseridos na vida das pessoas e criando novas relações de consumo sustentável, relações de trabalho usos de serviço de tecnologia, serviços cada vez mais personalizados em larga escala vem cada vez mais criando força e conquistando velhos e novos consumidores se tornando um meio necessário que corrobora no dia a dia.

Para o especialista, quem já possui um negócio e quer levar também para o meio digital, vale analisar as possibilidades para conseguir oferecer o melhor para o consumidor, já que as plataformas podem trazer resultados positivos para o negócio. “Os apps e as plataformas estão se tornando cada vez mais um meio ideal para se relacionar e realizar tarefas seja no âmbito, profissional como pessoal. Por meio deles é possível conquistar uma otimização em tempo,dinheiro, e ainda enxergar uma forte crescimento e contribuição no desenvolvimento no que é interesse do público, principalmente quando as soluções apresentadas são fáceis de se manusear, práticas e benéfica para os usuários” explica Neil.

Fintechs

As fintechs ainda são as queridinhas do mercado. Há um mundo de possibilidades para esse mercado principalmente aquelas que buscam oferecer um modelo e acesso mais barato a novas tecnologias. Segundo dados do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), atualmente há 703 empresas financeiras tecnológicas em 15 países diferentes. o Brasil é o país com o maior número, 230 empresas, com um crescimento de três a cinco empresas criadas ao ano.

“As empresas que usam a tecnologia para serviços financeiros aos poucos estão conquistando espaço no mercado, isso porque cada vez mais as pessoas físicas e jurídicas estão buscando fugir dos modelos tradicionais financeiros que ainda são muito burocráticas, oferecem juros abusivos e quase sempre com serviço de atendimento precário. As fintechs que oferecem soluções de pagamentos e as de financiamento alternativa representam quase a metade da procura e com o avanço da tecnologia outros novos modelos vão surgir nos próximos anos” explica o especialista.

Insurtechs

Ainda pouco falado com essa denominação, mas com grande potencial. A Insurtechs – startups de inovação tecnológica para o mercado de seguros em geral vem crescendo em passos largos, aos poucos estão revolucionando o mercado de seguros que enfrentam os desafios de educar, disseminar cultura do seguro e fomentar novas categorias de forma desburocratizada, personalizada, acessíveis e de fácil compreensão. De acordo com o Comitê de Insurtechs, atualmente, o Brasil possui 40 Insurtechs, o que representa um pouco mais de 8% das Fintechs.

Segundo o especialista, as insurtechs pretendem inserir o poder das novas tecnologias em um mercado considerado muito conservador e fazê-lo se beneficiar muito delas. “Estamos falando de um modelo de negócios que precisa desapegar do conservadorismo para inovar para conseguir se manter no mercado”, explica.

E-commerces

Para quem busca iniciar um negócio mas ainda não faz ideia em que investir, os e-commerces continuam sendo uma ótima opção. Segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit, o e-commerce brasileiro deve crescer 15% neste ano e segundo a consultoria Euromonitor Internacional, o comércio eletrônico deve dobrar sua participação no faturamento do varejo até 2021, com um crescimento médio de 12,4% ao ano, conquistando um faturamento de R$ 85 bilhões.

Para Patel, esse crescimento se dá pela inovação e as possibilidades que o setor oferece. “Sem dúvida alguma o e-commerce vai dominar o mercado, para quem deseja abrir um negócio ou ampliar a atuação. Esse é o caminho mais certo para seguir, porém, vale lembrar que assim como os modelos de negócios mudam, o e-commerce também vive em pleno processo de evolução”, exalta ao responsabilizar o comportamento do consumidor por isso. “Cada vez mais os consumidores estão exigentes não só no que vai comprar, mas também no atendimento, na produção dos produtos, nas facilidades que a loja oferece (seja a forma de pagamento ou de entrega) e sua logística”.

Infoprodutos

O mercado de produtos digitais no Brasil ainda vem engatinhando diante de tantas possibilidades que a internet proporcionou. O segmento de infoprodutos movimentou mais de R$ 500 milhões no último ano e é possível encontrar diversos modelos que iniciaram um negócio do zero e hoje fazem sucesso. Embora não garanta lucro rápido, há muita demanda por envolver todo tipo de solução digital – livros, palestras, cursos, aulas -, e não é necessário um alto investimento para começar.

“De todos os modelos de negócios, esse tem um potencial de lucro enorme e possui uma abordagem menos complexa diante dos outros modelos. Muitos empreendedores usam de infoprodutos dentro do seu negócio para educar a audiência a respeito de temas e assuntos que são atrelados a seu negócio e que ajuda a solucionar, resolver e informar seus consumidores”, pontua Patel.

Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo é um dos modelos mais lucrativos do mercado online. Isso porque ela engloba um leque de oportunidades completo para as empresas como conteúdo de qualidade para educar, informar e entreter um determinado público ou geral. Segundo um estudo divulgado na Content Trends 2017, 71% dos negócios no Brasil já adotam o marketing de conteúdo na empresa. Dos que ainda não trabalham com isto (68,9%), pretendem implementar a estratégia. Mesmo com um crescimento pequeno, o cenário mostra uma tendência de crescimento nos próximos anos.

“O grande diferencial do marketing de conteúdo é que por meio destas estratégias, as empresas conseguem construir um relacionamento com os clientes, entendem melhor o que eles vêm buscando e desta forma oferecem o melhor do seu negócio, para assim conseguir fidelizá-los e sair à frente da concorrência”, finaliza o especialista.

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