A inteligência Artificial (IA) já é uma realidade e está ganhando cada vez mais espaço em diferentes segmentos. Na área de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) não é diferente. Afinal, a tecnologia está se afirmando como uma das maiores aliadas no preparo de um conteúdo personalizado e na busca pela efetividade dos processos de aprendizagem.
O uso de metodologia mobile para cursos de T&D ainda é novidade no Brasil, mas aparece como tendência global quando o tema é educação corporativa, afinal, possibilita que o colaborador organize seu tempo, disponibilidade, local de estudo, entre outras condicionantes, da forma que preferir, deixando-o mais à vontade para praticar.
“Com o uso da mobilidade e a interatividade do robô, o e-learning e o treinamento corporativo ganham novos contornos, tornando-se mais estimulante e divertido”, diz o country manager da Learning Tribes no Brasil, empresa multinacional de treinamento e desenvolvimento, Pierre Jean-Quétant.
Já o uso de realidade virtual e da realidade aumentada possibilita que o treinando veja na prática todos os conceitos aprendidos, tornando a assimilação e compreensão mais fáceis. “Aproveitar este tipo de recurso favorece a imersão em qualquer tipo de conteúdo, trazendo o aluno para perto do tema de estudo”, afirma Quetant.
Os robôs também estão chegando nesse mercado. Hoje já existem instrutores virtuais capazes de analisar preferências de temas de estudo, onde cada um tem mais facilidade ou dificuldade, que temas devem ser reforçado e quais já foram bem assimilados e tudo isso com uma interação simpática por meio de chats em redes sociais, como é o caso do Triboo, ferramenta da Learning Tribes, que pode ser baixado em qualquer smartphone com a ajuda de um QR Code.
Mas, apesar de todas essas possibilidades, o treinamento presencial ainda é necessário. Por isso, o Blended Learning (aprendizado misturado, em tradução livre) vem se apresentando como a solução ideal, permitindo a utilização de diferentes métodos ao mesmo tempo, ou seja, abordagem presencial, vídeos, videoconferências, e-learning, realidade virtual, entre outros. E a junção deles resulta em um conjunto de conteúdos coerente com o que o aluno precisa aprender a partir de seu próprio ponto de vista.
E, por fim, a personalização do conteúdo. Ter tecnologia certa, com o conteúdo errado não funciona, é preciso usar as ferramentas, também, para traçar um perfil de cada colaborador, com base nas suas experiências, habilidades e preferências. Para Pierre, a aprendizagem personalizada será fundamental para definir a cultura de uma empresa.
Assim, com a automação ganhando cada vez mais espaço, o mercado de trabalho e a elaboração de treinamentos caminham para uma grande transformação, com colaboradores e facilitadores mais versáteis. “A utilização de inteligência artificial, por meio de novas tecnologias e abordagens diferenciadas de aprendizagem, favorece uma compreensão mais precisa sobre os meios digitais e as ferramentas de socialização e comunicação”, finaliza Quetant.
Leia nesta edição:
MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
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Infra para Conectividade: competição quente
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Unidos para inovar
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APLICAÇÃO
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