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Novas carreiras que prometem agitar o mercado em 2018

Instituições de ensino e representantes do setor privado fazem levantamento das melhores áreas para estimular a formação de profissionais
Novas carreiras que prometem agitar o mercado em 2018

Conforme uma pesquisa de 2016, realizada pela consultoria McKinsey, 45% das atividades remuneradas de hoje podem ser completamente automatizadas no futuro. Além disso, seis em cada dez ocupações têm a capacidade de ter 30% ou mais de suas tarefas substituídas por sistemas tecnológicos existentes.

Atualmente, não apenas as empresas, mas as próprias escolas de base precisam inspirar e fornecer ferramentas para que as novas gerações de profissionais estejam atualizadas

Nesse contexto, todo mundo conhece algum jovem que não sai da frente do computador, passa horas jogando videogame, gasta um tempão lendo livros e HQs ou dedica quase 100% do tempo livre em assistir aos filmes ou ouvir música. Atualmente, não apenas as empresas, mas as próprias escolas de base precisam inspirar e fornecer ferramentas para que as novas gerações de profissionais estejam atualizadas com as carreiras de um futuro cada vez mais próximo.

E é com essa ideia em mente que instituições de ensino e representantes do setor privado falam sobre as melhores áreas para estimular a formação desses novos especialistas. Com uma proposta pedagógica diferenciada, a ONG Instituto Alpha Lumen, de São José dos Campos (SP), assim como centros educacionais do porte da Faculdade Impacta e do colégio Liceu Coração de Jesus comentam a respeito das carreiras que prometem ganhar mais destaque no mercado de trabalho esse ano.

Para complementar a lista, a coaching Allessandra Canuto, da AlleaoLado (empresa focada em gestão estratégica de conflitos e negociação corporativa), e o porta-voz da Verity, companhia especializada em consultoria para transformação digital e gestão de ponta a ponta, comentam a respeito dos novos rumos das carreiras. Confira as melhores áreas para estimular a formação dos profissionais que prometem agitar o mercado esse ano:

Analytics growth hacking: É um especialista em análise mais profunda de dados, que usa a inteligência artificial, machine learning e big data para chegar em uma tomada de decisão mais precisa dos negócios. É o novo perfil de profissional de dados, que vai ganhar espaço nos próximos anos.

Designer 3D: Outra possibilidade é para aqueles que são apaixonados pela sétima arte ou games. Para nascer grandes produções de séries, animações, arquitetura, jogos e até de engenharia, é preciso ter uma noção básica de desenho. E não só isso. Com a tecnologia, é importante ter habilidades que possibilitam o trabalhador a desenvolver artes em programas como Photoshop, 3ds, Zbrush e Pixologic.

Designer de interface: Os criadores dos aplicativos, sistemas e softwares, tanto para celulares quanto para computadores, também têm espaço no mercado de trabalho. Com as habilitações de desenvolvimento, é possível criar telas de games, aplicações multimídias, softwares inteiros e páginas da web.

Engenharia da computação: Voltado para o universo de robótica, quem ingressa nesse segmento tem que ser apaixonado por tecnologia e eletrônicos. Isso porque, o cotidiano desse funcionário será repleto de desenvolvimento de circuitos e sistemas motorizados.

Especialista de arquitetura em TI e APIs: É um profissional com muito conhecimento de APIs e microsserviços. Hoje o grande desafio das empresas é sair das grandes plataformas e partir para uma arquitetura diferenciada, que possa criar novos aplicativos, que seja capaz de integrações com novos sistemas. É importante ser extremamente técnico.

Neurocientista: Imagine que uma pessoa sofreu um acidente de carro e lesionou certa região do cérebro. Nesse caso, o neurocientista pode analisar a parte fisiológica, ou seja, a própria lesão. Porém, ele também pode avaliar como o problema afeta o comportamento do indivíduo. Um neurocientista (antigamente também chamado neurobiólogo) estuda as manifestações macro e microscópicas que acontecem no sistema nervoso.

Quadrinista: O espaço para HQs no Brasil cresce e, com a internet, os autores e quadrinistas não dependem apenas de grandes selos para publicar seus produtos. É possível fazer essa veiculação de forma independente. Por isso, ter formação nas áreas de desenho e roteiro é imprescindível para aqueles que querem seguir esses passos.

Youtuber: Com certeza, essa é uma das opções mais desejadas pelos jovens. Isso porque eles veem pessoas comuns fazendo o que gostam e ganhando a vida por meio disso. Basta ter uma câmera, uma ideia e um computador para fazer os vídeos e começar a ganhar seguidores. Mas claro, investir em cursos voltados para direção de arte, edição e efeitos de vídeo podem auxiliar para que uma simples brincadeira torne-se uma carreira de sucesso.

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