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Brasil está entre os top10 mundial do Google na adoção do IPv6

Segundo dados da companhia, 23,6% dos usuários brasileiros de internet acessam o provedor usando o novo protocolo de endereçamento
Brasil está entre os top10 mundial do Google na adoção do IPv6

A versão seis do protocolo de internet (IPv6) avança a passos largos no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo Google, 23,6% dos usuários brasileiros de internet acessam o provedor usando o novo protocolo de endereçamento. Dados da Akamai apontam que o tráfego IPv6 no Brasil vem crescendo a taxas superiores a 50% ao ano.

O Brasil tem 91% dos sistemas autônomos com alocação IPv6, um porcentual bastante acima da média mundial de 55%

Segundo o SindiTelebrasil, o Brasil já ocupa o 9º lugar no mundo em adoção de IPv6 na internet. Para a entidade o crescimento se deve à rápida implantação do IPv6 pelas prestadoras de telecomunicações, que já adaptaram 100% de suas redes móveis para a oferta do endereço IPv6.

A adoção do novo protocolo IPv6 foi necessária porque os endereços disponíveis para identificar cada dispositivo que acessa a internet baseados no protocolo anterior, o IPv4, se esgotaram.  Com isso, provedores de acesso e provedores de aplicação na internet precisam adaptar suas redes para viabilizar a navegação utilizando o novo padrão de endereçamento, que possui capacidade quase ilimitada.

Em palestra durante a 7ª Semana da infraestrutura da internet no Brasil, Ricardo Patara, do NIC.br, destacou que o Brasil tem 91% dos sistemas autônomos com alocação IPv6, um porcentual bastante acima da média mundial de 55%.

Atualmente, o País está na terceira fase da política elaborada pelo NIC.br para lidar com o esgotamento dos endereços IPv4. Desde 15 de fevereiro, estão valendo as alocações iniciais de no máximo /22. No total, cerca de 4 milhões de endereços IPv4 estão reservados, sendo que desde fevereiro aproximadamente 1 milhão de endereços foram alocados.

As prestadoras de telecomunicações fizeram a sua parte, investiram e priorizaram o ajuste de suas redes. Além da Internet móvel, boa parte das redes que ofertam o acesso fixo à internet também já está adaptada para a oferta do novo padrão e a troca de tráfego entre sistemas autônomos utilizando o endereçamento IPv6 já está sendo praticada por todas as prestadoras de telecomunicações.

Em nota, o SindiTelebrasil, afirmou que o 9º lugar entre os países com maior tráfego de Internet em IPv6 é um resultado animador e que o Brasil precisa continuar melhorando, para tanto o setor de telecomunicações continuará investindo e fomentando a aceleração da migração para o novo padrão.

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