O Estado de São Paulo terá um espaço no Instituto de Pesquisas Tecnológicas para testar tecnologias que incorporam o conceito de Cidade Inteligente. O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França.
“O IPT vai iniciar a construção de uma cidade inteligente em seu campus, com todas as suas funcionalidades interligadas, que servirá de protótipo para que prefeitos e secretários conheçam o conceito na prática”, afirmou ele.
Cidades inteligentes são locais que utilizam soluções tecnológicas integradas nas áreas de mobilidade urbana, saneamento e gestão ambiental, promovendo sustentabilidade e maior qualidade de vida para a população. Conforme explica Alessandro Santiago dos Santos, pesquisador da Seção de Automação, Governança e Mobilidade do IPT, o objetivo do projeto é que o Instituto seja um espaço permanente de prática e demonstração de soluções tecnológicas.
“A ideia é que tornemos campus do IPT um ambiente em que se possa experimentar essas tecnologias e soluções, aplicando nosso conhecimento para uma cidade melhor tanto no conceito de inteligência quanto de sustentabilidade”, explica ele.
Empresas e instituições interessadas em contribuir com ideias e apoiar o projeto por meio de parcerias foram convidadas, através de um chamamento público, a participarem de um workshop para exposição, detalhamento e debate das ideias em 23 de janeiro no Instituto. O evento contou com abertura do diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, para falar ao público sobre as atividades que já são desenvolvidas no Instituto e sua importância no desenvolvimento tecnológico do estado.
“Nós estamos aqui para ajudar a indústria, o governo e a sociedade a enfrentar os desafios da nossa época através de, por exemplo, inspeção e monitoramento de obras, assessoria e consultoria para o governo e empresas e oferta de soluções para gestão e planejamento ”, afirma.
Segundo Santos, do IPT, as competências que o IPT possui foram unidas em quatro blocos para a primeira fase de implantação do conceito: meio-ambiente, edificações inteligentes, serviços públicos e mobilidade inteligente. Para cada bloco, foram apresentadas as soluções propostas pelos pesquisadores e colaboradores, como a gestão da arborização urbana, monitoramento de desastres naturais, gestão de resíduos sólidos, aproveitamento de água da chuva, iluminação pública inteligente, inspeção automatizada de galerias pluviais e semáforos inteligentes, entre outras.
Até o final de 2018, o ambiente deverá ter sido criado em São Paulo e demonstrará suas tecnologias através de centros de controle, smartphones, mapas digitais, galeria de tecnologias e visita às instalações físicas.
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