Na indústria da segurança cibernética vemos o número de ameaças crescer o tempo todo. Para colocar as coisas em perspectiva: desde 2015, o número de novos malwares reportados trimestralmente mais do que duplicou. No primeiro trimestre de 2017, o McAfee Labs registrou 244 novas ameaças a cada minuto, ou mais de quatro a cada segundo.
Com as ameaças se multiplicando nesse sentido, seria fácil assumir que as empresas deveriam comprar as ferramentas de segurança mais recentes do mercado, ancorá-las firmemente e se sentirem aliviadas por terem investido em uma forte defesa que durará por muito tempo. Mas essa suposição está totalmente errada.
Infelizmente não é possível apenas preencher um cheque e sentar-se tranquilamente. Não importa quão boas as ferramentas de segurança cibernética sejam, elas perdem a eficácia ao longo do tempo, ao mesmo tempo que um mundo de atacantes cria novas ameaças sem parar. De fato, enquanto a adoção antecipada das ferramentas mais recentes proporciona boa proteção por um tempo, a adoção em massa dessas ferramentas dá aos invasores mais incentivos para vencer as melhores ferramentas.
Nós chamamos esse declínio na eficácia de curva de Grobman, conceito que recebeu o nome do diretor técnico da McAfee Steve Grobman, pelo princípio que ele estabeleceu no livro A Segunda Economia: A Corrida pela Confiança, Tesouro e Tempo na Guerra da Cibersegurança.
A grande questão é: como você estende essa curva para tirar a maior eficácia das suas ferramentas de segurança cibernética? Esta não é uma questão abstrata. Essa eficácia se traduz diretamente no valor do investimento e da segurança como empresa. A resposta para essa questão é: Agilidade.
As empresas simplesmente devem se adaptar, evoluir e continuarem ágeis. É a única maneira de ficarem à frente de bandidos que constantemente estão mastigando a base das empresas como se fosse um exército de cupins em uma casa.
Não serei vaga ou filosófica sobre como fazer isso. Manter-se ágil significa não se apressar para comprar a melhor ferramenta apenas para vê-la perder a eficácia depois. É preciso investir em uma abordagem integrada de plataforma aberta que permita implantar soluções de segurança mais rapidamente, estender sua eficácia por mais tempo e coordenar todos os aspectos da sua segurança, desde o endpoint até a nuvem.
*Lynda Grindstaff é Diretora de Inovação e Avaliação do Futuro da McAfee
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Paulo Maurício Lopes
Desde que os spywares surgiram, as ferramentas antivírus já estavam obsoletas. Os grandes players demoraram a se dar conta disso e agora vem com esse discurso? Francamente.