A assinatura eletrônica é um pré-requisito e um importante fator de mudança para os negócios digitais. As empresas agora contam com as ferramentas necessárias para substituir os processos híbridos papel-digital pelos totalmente digitais. Entretanto, a maioria das organizações apenas começa a longa jornada para o mundo digital, que não pode ser atingido sem as assinaturas eletrônicas que mantêm os processos 100% digitalizados ao automatizar todo o procedimento, eliminando a necessidade de empregar o papel para assinaturas e aprovações.
No recente levantamento “O Estado da Implementação da Assinatura Eletrônica” publicado pela Forrester Research, o analista Craig Le Clair reconhece a plena adoção dessa tecnologia por organizações de todos os tamanhos e segmentos. As plataformas de Software as a Service (SaaS) reduziram o tempo dispendido, ao mesmo tempo em que a simplicidade de navegação e dos passos de autenticação têm auxiliado a consolidar a sua adoção. O levantamento analisou a implementação de 25 processos de assinatura eletrônica nos Estados Unidos, Canadá e Europa, abrangendo temas como autenticação, implementação e retorno sobre o investimento.
Entre os pontos de destaque estão a facilidade do processo de implementação e o fato de que as empresas podem esperar um significativo retorno sobre o investimento realizado após a adoção da assinatura eletrônica ao substituir o processo manual analógico, que é ineficiente. Outra tendência detectada foi que, com a ocorrência de fraudes e de vazamento de dados, as empresas estão procurando pelas mais avançadas opções de autenticação para validar a identidade dos participantes nas transações digitais.
Ainda de acordo com Craig Le Clair, o levantamento indica uma clara diferença de aproximação da autenticação entre os Estados Unidos e a Europa. Os norte-americanos optam tipicamente por formas mais simples de autenticação, enquanto as organizações europeias valorizam muito a autenticação e dão forte ênfase à biometria. No Brasil é permitida a utilização de certificados eletrônicos oficiais ou admitidos por ambas as partes como válido.
Mas, independentemente do tipo de método empregado para validar assinaturas eletrônicas, a chave está em uma escolha equilibrada, capaz de despertar a confiança do consumidor sem adicionar inconveniências. O que se busca é uma solução capaz de oferecer uma ampla gama de opções de autenticação antes de os participantes terem acesso aos documentos da transação, bem como capaz de ofertar segurança adicional se essa for uma exigência do processo e da regulamentação do negócio.
À medida em que o mercado de assinatura eletrônica se torna mais maduro, o levantamento também nota que as empresas líderes nesse segmento estão desenvolvendo soluções que oferecem um abrangente escopo de serviços e enfatizam uma ampla transformação digital. As áreas prioritárias incluem flexibilidade na entrega de opções (por exemplo nuvem pública, nuvem privada e on-premises), mais métodos de assinatura e novas abordagens em autenticação forte.
* Rogério Freitas é Technical Account Manager da Vasco Security para o Brasil e Cone Sul
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