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Stefanini traça meta de três anos para ser integradora digital

Com a consolidação de ecossistema de inovação, multinacional aposta nas ofertas que visam a transformação digital e em aquisições no exterior
Stefanini traça meta de três anos para ser integradora digital

executivo de TIA Stefanini, provedora global de soluções de negócios em TI, viu seu faturamento crescer exponencialmente em 10 anos. De R$ 352 milhões em 2007 saltou para R$ 2,8 bilhões em 2017. Embora o resultado deste ano apresente um pequeno aumento na receita (em 2015 e 2016 a empresa reportou R$ 2,6 bi), o CEO global Marcos Stefanini, avalia que a companhia vai conseguir, em 2018, consolidar o seu ecossistema de inovação e traçou a meta de ser um integrador digital em 3 anos.

“Companhias como a nossa precisam consolidar um novo modelo baseado no ecossistema de inovação para continuar se destacando globalmente”, Marco Stefanini

“Há grandes oportunidades na integração de todas as soluções que estão sendo ofertadas no mercado. Os próximos anos serão essenciais para a viabilização na prática da transformação digital nas empresas”, afirmou em almoço realizado para jornalistas. Segundo o executivo, a operação local encerra o ano com um crescimento global de 7,5% em relação ao ano passando. Para a Stefanini, o Brasil é uma região independente da América Latina. A região chamada de Latam, que engloba países de língua espanhola foi a que mais cresceu, com índice de 30%, seguida da Europa, Brasil e Estados Unidos.

Embora a economia brasileira dê sinais de retomada, o mercado de TI enfrenta dois grandes desafios no País: superar a crise e concretizar o projeto de transformação digital. Segundo o CEO, as empresas tradicionais estão sendo afetadas diretamente pela 4ª Revolução Industrial. “Companhias como a nossa precisam consolidar um novo modelo baseado no ecossistema de inovação para continuar se destacando globalmente. A Stefanini está investindo fortemente em ofertas que poderão auxiliar os nossos clientes nesta transição”, afirma.

Para que a empresa cumpra a sua meta de crescimento agressivo nos próximos cinco anos, a Stefanini prevê novas aquisições no Brasil e no exterior. “Continuamos monitorando oportunidades que possam complementar o nosso portfólio e, consequentemente, o nosso ecossistema de inovação”, ressalta Stefanini.

De acordo com Ailtom Nascimento, vice-presidente da Stefanini, a internacionalização é um dos principais pilares de crescimento da companhia. “A transformação digital está acontecendo na cadeia logística do mundo inteiro. A automação tornará o setor industrial mais competitivo, contribuindo também para o desenvolvimento econômico”, destaca Nascimento.

Atualmente, a multinacional brasileira trabalha com o modelo dual, que contempla, por um lado, soluções mais tradicionais como BPO, Service Desk e Field Service e, por outros, ferramentas modernas de automação, mobilidade, campanhas personalizadas de marketing, Indústria 4.0 e inteligência artificial.

Inteligência Cognitiva

Umas soluções do universo digital que têm tido uma boa repercussão no Brasil e no exterior é a plataforma de inteligência cognitiva, batizada de Sophie. A ferramenta, que está em sua versão 2.2, é formada por um conjunto de softwares, sistemas e processos que permitem melhorar o desempenho das empresas ou sistemas que interagem com o consumidor ou usuário, por meio de texto e voz.

O mais recente projeto envolvendo a Sophie acabou de ser implementado pela Caixa Econômica Federal, cuja assistente virtual foi batizada de Aixa. Mais de 150 mil funcionários e prestadores de serviços serão beneficiados e poderão, via portal de autoatendimento da Caixa ou Skype for Business, realizar aberturas de chamados, consultas e centenas de outras transações.  Com a solução da Stefanini, as interações passam a seguir fluxos de conversas simples e naturais, permitindo a busca de informações de maneira dinâmica nos sistemas da Caixa, além de facilitar a abertura de tickets de atendimento (ITSM).

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