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Fintech brasileira desenvolve a plataforma de arbitragem com o Bitcoin

Sistema desenvolvido pela Atlas Project analisa em tempo real ofertas de compra e venda de Bitcoin em diversas bolsas de negociação da moeda ao redor do mundo
Fintech brasileira desenvolve a plataforma de arbitragem com o Bitcoin

Atualmente, a maioria dos investidores em Bitcoin adota a estratégia do Buy & Hold, isto é, compra a moeda, guarda em alguma carteira e espera a valorização do ativo. Investidores que procuram um rendimento adicional em Bitcoin, geralmente por estratégias de trading financeiro, arbitragem e empréstimos, se depararam com a dificuldade operacional e o tempo exigido em cada uma dessas atividades. Para solucionar esse problema, a Atlas Project, fintech brasileira criada em 2016, desenvolveu o Quantum, um produto de arbitragem financeira automatizada com o Bitcoin.

“De forma similar à aplicação em um fundo de investimento, os investidores têm a possibilidade de lucrar com os diferentes preços do Bitcoin nas exchanges, mesmo sem ter a habilidade ou o tempo necessário para isso”, Fabrício Sanfelice

O sistema é baseado em um algoritmo que analisa em tempo real ofertas de compra e venda de Bitcoin em diversas bolsas de negociação da moeda ao redor do mundo. Quando detecta uma boa oportunidade de arbitragem ele envia automaticamente ordens de compra, onde está mais barato, e venda, onde está mais caro. O lucro é distribuído de forma diária aos investidores.

Segundo Fabrício Sanfelice, diretor de Marketing da Atlas Project, trata-se da clássica estratégia de arbitragem financeira, mas feita de forma automatizada e contínua utilizando bitcoin. “De forma similar à aplicação em um fundo de investimento, os investidores têm a possibilidade de lucrar com os diferentes preços do Bitcoin nas exchanges, mesmo sem ter a habilidade ou o tempo necessário para isso”.

O processo de investimento no Quantum é bastante simples. É realizado o cadastro no sistema e o usuário acessa a aba de depósito, onde terá um endereço para enviar os Bitcoins. Basta enviar o valor desejado para o endereço e automaticamente iniciar a operação. Atualmente, o investimento mínimo no sistema é de 0,025 BTC, e a Atlas também ajuda caso o cliente precise de ajuda para adquirir a criptomoeda

Para garantir a segurança dos saldos em custódia, tanto em relação ao seu sistema interno, quanto às contas dos clientes, o banco de dados e as solicitações de saque na plataforma recebem monitoramento constante. A startup também contrata testes de intrusão e estabilidade periódicos em todo o sistema para detectar qualquer possibilidade de invasão e validar seus processos internos e externos de segurança digital. A escolha das exchanges que o sistema irá operar também é bastante criteriosa e os saldos em custódia nunca são concentrados em uma mesma bolsa de negociação, visando diluir o risco.

Além disso, a Atlas Project também conta com o apoio de um escritório de advocacia especializado em Bitcoin e Blockchain, para garantir a segurança jurídica tanto da empresa quanto dos investidores no sistema, além do suporte administrativo da aceleradora WOW.

A empresa também fornece instruções para iniciantes no mercado de Bitcoin. “O intuito dessa assessoria é descomplicar o mercado para o público leigo e baixar a barreira de acesso a tecnologia. Assim, trabalhando continuamente com inovação, segurança e tecnologia computacional, a empresa busca trazer mais liberdade e autonomia financeira aos indivíduos”, comenta Sanfelice.

A Atlas Project é uma das startups que receberam investimento da Aceleradora WOW, uma das primeiras aceleradoras de startups do Brasil e que conta com o apoio de investidores que proporcionam para as empresas aceleradas um amplo network e experiência em diversos setores da economia.

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