Já era tempo de o governo federal se manifestar sobre a contratação de serviços em nuvem, movimento mais do que natural para o mercado corporativo. Até o final deste ano, está prevista a contratação de um broker que auxiliará a administração federal na estratégia de centralização de recursos de TI no poder Executivo. A experiência começa restrita a alguns ministérios, mas a ideia é que seja expandida para todos os órgãos da administração federal.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicaça (Setic) do Ministerio do Planejamento, Marcelo Pagotti, o objetivo é a completa digitalização do governo, especialmente no quesito serviços. “A TI precisa de uma governança um pouco mais focada para que a gente consiga entregar mais. Essa é uma demanda unânime, da sociedade, do governo, de todos. Portanto, além da governança temos que falar de serviços”, afirma.
Para o secretário, a contratação é uma visão de longo prazo e um passo efetivo foi dado com a iniciativa dos ministérios de participarem da primeira compra unificada de serviços em computação em nuvem. O prazo para os órgãos indicarem os participantes se encerrou em setembro e a previsão para fechar o contrato é fechar o fornecedor privado na segunda quinzena de novembro.
“Inicialmente é para alguns órgãos da administração federal. Foi feita uma consulta pública no passado, mas depois disso unificamos a estratégia e essa será uma forma única de contratação de nuvem”, diz o diretor do Departamento de Estruturação de Soluções e Serviços do Ministério do Planejamento, Tiago Miari. O executivo adianta ainda que, a princípio, a Pasta teve sinalização de seis ministérios, além do Planejamento. “Estamos contratando uma empresa para pretação de serviço com duas nuvens públicas, tendo elasticidade como estratégia”, pontua Miari.
O primeiro contrato será usado como teste e a contratação de um broker se dá justamente por conta da expertise que esse intermediário possui. Segundo o secretário adjunto da Setic, Angelino Oliveira, na primeira fase serão hospedados sistemas menos críticos. “Nada de dados abertos. Nosso formato será mais próximo de infraestrutura como serviço. Basicamente IaaS, capacidade computacional e máquina de disco. A ideia é depois evoluir para plataforma como serviço”, revela.
*A jornalista viajou a Brasília a convite da Huawei
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