O mundo tem mais de 200 empresas Unicórnio nenhuma brasileira
O Brasil é um país de pessoas criativas e empreendedoras. Milhares de Start-ups nascem, mas dificilmente conseguem evoluir, quanto mais se tornar Unicórnio. Como o Brasil pode mudar este cenário?
Mirando em soluções para esse contexto nasceu a idéia da Scale-Up Trilogy. Inspirado no SLUSH, maior Evento Global de Start-ups e investidores que acontece em Helsinque – Finlândia –, desde 2008. Trata-se de um programa de três eventos para executivos, investidores e startups conectados ao empreendedorismo de alto impacto. A primeira etapa dos três eventos acontece já em outubro (18), na FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), a Scale-up Bootcamp. Nessa fase, os conceitos que impulsionam os ecossistemas mais dinâmicos do planeta estarão em debate entre os empreendedores e experts nacionais, buscando formas de consolidar unicórnios no Brasil, ou seja, o “empreendorismo de alto impacto”.
Já em 27 de novembro, embarcam rumo à segunda fase, 30 pessoas para a MISSION TO SLUSH em Helsinque. “Pela primeira vez o Brasil terá uma delegação participando do Slush”, disse Humberto Ribeiro idealizador do Scale up Trilogy. O Shush é hoje o principal evento global de investimentos disruptivos. São números que impressionam 17.500 participantes, mais de 2.300 start-ups e 1.100 investidores, 600 jornalistas, palestrantes e acadêmicos. As empresas tradicionais também se fazem presentes com seus principais executivos corporativos que querem estar antenados, prestando atenção ao que acontece. Ao todo, é uma comunidade que representa mais de 120 países. “A missão brasileira que irá ao Slush 2017 buscará contato com as principais start-ups que impactarão o planeta nos próximos anos”, explicou Ribeiro.
SLUSH
O Slush acontece desde 2008 com origem na Finlândia e é apoiado pelo governo local e empresas de todo mundo. A magnitude do evento tem características singulares, a começar pelos participantes que representam as start-ups globais, seguidos por investidores que têm carteiras cheias de recursos disponíveis para aplicar nos negócios mais diversos, desde de que apresentem soluções de alto impacto parar o planeta. Tudo isso acontecerá em mais de 7.000 reuniões ‘one-on-one’, em que cada empreendedor se encontrará frente-a-frente com potenciais investidores em sua start-up.
O Slush disponibiliza um aplicativo para cada participante, seja o investidor, empreendedor ou mesmo o congressista. Por meio do mobile o investidor tem acesso aos mais de 2.300 propostas de negócio do evento. Para isso, ele seleciona o perfil de negócio, se é mais jovem ou se já atua há algum tempo no mercado. Depois disso, convida dois ou três empreendedores para uma determinada sala e tem aí o início das apresentações e negociações.
A terceira e última fase da Scale up Trilogy será no Rio de Janeiro, a Scale up Conference, em fevereiro, onde o melhor do Slush 2017 será levado ao público alvo. Novamente os empreendedores, investidores e executivos de empresas privadas e todos aqueles interessados nos negócios globais de alto impacto terão acesso ao que de mais importante aconteceu em Helsinque. A programação do evento contará com convidados do Slush, painelistas nacionais e internacionais de peso. “O Brasil ainda carece de ocasiões que aglutinem a vanguarda do pensamento empresarial, da inovação, da internacionalização e das transformações sociais, sob a revolucionária lente do empreendedorismo disruptivo. Queremos estimular a revolução consciente do setor produtivo nacional, voltado, por exemplo, à inovação corporativa, ao corporate venturing e à tração em start-ups maduras (as Scale-ups)”, concluiu o professor Humberto Ribeiro.
Scale-up Trilogy é realizado pela Epicentor e a Batuque Promo é a responsável pela produção e vendas. As informações pontuais podem ser acessadas em \\trilogy.epicentor.com.
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