Com o crescimento da adoção do Bitcoin no mundo, diversos governos e instituições passaram a pensar em formas de como controlar o uso das moedas digitais. Alguns países se destacaram nos últimos meses. O MercadoBitcoin.com.br fez um resumo da situação de cada país.
Brasil – Continua com o projeto de lei que discute a regulação do Bitcoin e outras moedas digitais junto com programas de pontos de milhagem. No MercadoBitcoin.com.br – site que faz a intermediação da compra e venda de moedas no Brasil – o preço do Bitcoin saiu de R$ 19.000 para R$ 11.500 no começo de setembro, depois começou uma recuperação, sendo negociado hoje na faixa dos R$ 14.000.
China – O governo encaminhou um documento para as corretoras de moedas digitais do país formalizando a suspensão das negociações do Bitcoin e das outras moedas digitais na China. Essa ação gerou impacto no mercado de criptomoedas mundiais, mas foi menor do que se esperava.
Venezuela – Desde o início do ano, há rumores de que o governo Venezuelano está bloqueando o uso de bitcoins e a mineração da criptomoeda. Porém, a população continua fazendo uso da moeda, que tem se tornado uma alternativa para a negociação das necessidades básicas, como alimentos.
Cingapura – A Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) divulgou que irá formalizar a negociação de criptomoedas sob a regulamentação de valores mobiliários do país. Porém, neste mês de setembro, os bancos locais encerraram as contas bancárias de todas as corretoras de moedas digitais e startups de blockchain do país.
Japão – O país regulamentou o bitcoin em 1 de maio de 2017 e segue firme na implementação. A FSA (agência fiscalizadora de serviços financeiros) já liberou licença de operação para 11 Exchanges em setembro.
Suíça – Mantém sua regulação mais branda, estimulando a experimentação e inovação pelas fintechs. Estão também incentivando que empresas possam fazer operações semelhantes a crowdfundings usando a tecnologia das moedas digitais. Esse tipo de operação é conhecida como ICO (Initial Coin Offers) e já atingiu 2 bilhões de dólares captados em 2017.
“A ampliação dos mercados de moedas digitais e ICOs estão gerando discussões sobre como pode ser possível estimular invocação e ao mesmo tempo proteger os consumidores”, diz o CEO do Mercado Bitcoin, Rodrigo Batista.
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