O crescimento do comércio eletrônico literalmente vai alcançar as nuvens. A London School of Economics and Political Science (LSE) prevê, em estudo, que as companhias áeras devem se beneficiar de receitas significativas em e-commerce, publicidade e conteúdo premium viabilizados por banda larga. Segundo a instituição, somente na América Latina, as companhias devem gerar US$1,9 bilhão de ganhos incrementais com esse mercado.
A projeção considera que a banda larga a bordo tem o potencial de criar um mercado global de US$ 130 bilhões nos próximos 20 anos. O estudo ‘Sky High Economics: Quantifying the commercial opportunities of passenger connectivity for the global airline industry’ foi realizado pela LSE em associação com a Inmarsat, fornecedora de comunicações globais móveis via satélite.
Com base em dados atuais da IATA e fontes da indústria, o estudo prevê que os rendimentos complementares viabilizados por banda larga para as companhias aéreas terão quatro principais fluxos de receita: cobranças para o acesso à banda larga, comércio eletrônico e “destination shopping” com maior leque de produtos e ofertas em tempo real. Além disso, publicidade com o pagamento-por-clique, impressões, acordos de patrocínio com anunciantes assim como conteúdo premium, com a oferta de conteúdo ao vivo, vídeo por demanda e pacote de acesso W-IFEC gerarão ganhos às companhias.
Atualmente, apenas 53 de uma estimativa de 5000 companhias aéreas em todo o mundo oferecem conectividade de banda larga a bordo. Seguindo a forte demanda por parte de passageiros, a internet a bordo estará amplamente difundida em aviões comerciais até 2035.
Neste caso, as companhias aéreas recebem um adicional de US$ 17 por passageiro por serviços complementares ‘tradicionais’, como compras ‘duty free’ e vendas de varejo, alimentos e bebidas a bordo. As receitas complementares viabilizadas por banda larga irão acrescentar um adicional de US$ 4 até 2035.
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