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Brasileiros serão early adopters de IoT, aponta pesquisa da Unisys

Maioria dos brasileiros apoia utilização de dispositivos IoT para alerta de emergências, rastreamento de bagagem, meio de pagamento e monitoramento da saúde, de acordo com o Unisys Security Index™
Brasileiros serão early adopters de IoT, aponta pesquisa da Unisys

Os brasileiros estão entre aqueles que mais apoiam a Internet das Coisas (IoT) para tornar seu dia mais fácil e mais produtivo. Segundo pesquisa global da Unisys, os brasileiros são conhecidos por adotarem novas tecnologias, chamados early adopters e estão entre os que mais apoiam e estão entusiasmados com os benefícios do uso de dispositivos conectados da IoT.

“Os brasileiros têm uma ótima oportunidade para se destacar na evolução da IoT. Mas, para isso, é preciso enfrentar o desafio de abordar riscos de segurança cibernética e preocupações de privacidade”, Leonardo Carissimi

Dos mais de 1.000 brasileiros que participaram do estudo Unisys Security Index, 92% é favorável à implementação de um botão de emergência em celulares e relógios inteligentes para alertar a polícia sobre sua localização em caso de uma emergência. Apenas dois dos 13 países pesquisados registraram um apoio maior a essa aplicação – Colômbia e Filipinas empataram com um percentual de 94%.

Sobre o uso de dispositivos conectados, como sensores utilizados para localizar bagagens nos aeroportos, 88% dos consumidores brasileiros registraram apoio – acima da média global de aceitação, que é de 74%. A Colômbia apresentou uma grande aprovação da iniciativa (91%), a maior entre os países da América Latina, seguida por Brasil (88%), México (86%) e Argentina (81%).

O estudo Unisys Security Index 2017 mostra que existe um interesse na utilização de dispositivos conectados por IoT e aplicativos sem nenhum impacto financeiro. Os apps que têm relação com dinheiro, ou que estão sendo monitorados por terceiros, são vistos com desconfiança. Os entrevistados apresentaram baixa confiança em dispositivos de IoT que utilizam seus dados financeiros e indicaram forte preocupação com o compartilhamento de suas informações privadas, apontando a necessidade de controlar quando e quem pode utilizá-las.

Em âmbito global, 46% desaprovaram a adoção de aplicativos que realizam pagamentos em relógios inteligentes, os chamados smartwatches, e apenas 36% indicaram apoio. No entanto, os brasileiros parecem menos preocupadas com a confidencialidade dos seus dados, apenas 28% deles não apoiam essa utilização.

Em comparação com outros países pesquisados, os brasileiros (51%) são os que mais apoiam o uso de aplicativos de bancos ou empresas de cartão de crédito para efetuar compras utilizando relógios inteligentes. Um número muito menor de consumidores na Nova Zelândia (27%), Países Baixos (22%) e Bélgica (21%) apoiaram essa aplicação da IoT.

O uso de dispositivos portáteis (wearables) pelas seguradoras de saúde para identificar o comportamento do segurado foi o aplicativo IoT mais impopular identificado na pesquisa, apenas 33% dos consumidores apoiam globalmente a iniciativa e 53% reprovam. Entre os países da América Latina, apenas os brasileiros apresentaram um resultado diferente, com 50% de apoio ao uso de dispositivos fitness para envio de dados às seguradoras de plano de saúde.

“As previsões indicam que, em 2020, o mundo terá 50 bilhões de equipamentos conectados, que necessitarão de infraestrutura, políticas públicas e regulamentação, mas, acima de tudo, segurança que garanta a privacidade dos dados. Os brasileiros, porque são favoráveis à implementação de novas tecnologias, têm uma ótima oportunidade para se destacar na evolução da IoT. Mas, para isso, é preciso enfrentar o desafio de abordar riscos de segurança cibernética e preocupações de privacidade”, afirma Leonardo Carissimi, diretor de soluções de segurança da Unisys para América Latina.

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