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Crise no país estimula a procura por oportunidade de renda extra

A atual situação econômica do Brasil vem se mostrando maior do que o esperado. De acordo com o IBGE, em 2017 tivemos o segundo ano seguido de retração no Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, outra pesquisa realizada pelo instituto mostra que o índice de desemprego no segundo trimestre fechou em 13% – 1,7% mais alta que em 2016 – totalizando cerca de 13,5 milhões de pessoas sem emprego. Esse quadro obrigou os brasileiros a buscarem alternativas para complementar suas rendas.

Para dar conta das despesas de casa, o massoterapeuta e estudante de enfermagem, Márcio Fontenele, 36 anos, viu, em um aplicativo de entregas, a oportunidade de aumentar o faturamento. “Em maio, eu estava comentando com um amigo sobre as dificuldades de conseguir clientes devido a crise. Um conhecido ao lado escutou a conversa, me perguntou se eu tinha interesse em trabalhar como entregador e se já tinha ouvido falar da Pronto Rush”, explica. “Na época, eu nunca tinha sido motoboy, embora andasse de moto há 20 anos. Mesmo com a falta de experiência, me cadastrei no aplicativo e ele acabou se tornando minha principal fonte de renda”.

Márcio também conta que já trabalhou em outros segmentos, como técnico de informática, secretário executivo e, até mesmo, assessor de ministro. “Também já trabalhei com aplicativos de transporte privado urbano, mas migrei para a Pronto Rush pela autonomia e segurança, já que tanto o estabelecimento quanto o cliente final estão cadastrados na plataforma, diminuindo o risco de assalto. Tive primos que foram assaltados e até sequestrados por conta do serviço de motorista em um outro app”, conta. “A Pronto tem horário de pico e é melhor do que ficar conectado o dia todo como condutor particular”.

Quando o assunto é faturamento, ele não esconde: “Antes, eu recebia com massagem cerca de R$ 2.500 a R$ 3.500, fora os gastos com transporte e produtos, mas, com a crise, perdi muitos clientes e cheguei a ganhar somente R$ 700 mensais. Com as entregas, logo no primeiro mês, recebi cerca de R$ 2.200 e hoje chego a faturar mais de R$ 3 mil líquido”, explica. “Além disso, em datas especiais, a taxa de serviço, que é de 75%, pode chegar até 99%, como foi o caso do Dia dos Pais, que trabalhei das 08h às 23hrs. Eles também oferecem incentivos nos horários de pico”.

Em relação a adaptação ao modelo de negócio, Fontenele confessa que se diverte com o que faz. “Faço o que eu gosto. Ás vezes, quando estou cansado, desligo mais cedo. Tenho mais tempo para aproveitar com a minha família, remar e me exercitar. Até minha vida social melhorou, pois agora tenho tempo e dinheiro para sair com meus amigos”, comenta. “Atualmente moro com meus pais, mas estou juntando dinheiro para conseguir um local só meu”.

Sobre o Aplicativo

O serviço é simples e sem burocracia. Basta o estabelecimento comercial acessar o aplicativo e inserir as informações para a realização das entregas. A ferramenta rastreia os motoristas disponíveis próximos ao local e os notifica sobre a tarefa. Ao aceitar a demanda, o entregador faz a coleta e a entrega ao cliente final. “De uns tempos para cá, houve melhorias no serviço. Antes, eu pegava um pedido por vez, mas agora existe a opção de rotas, o que otimiza muito, tanto para mim, quanto para o estabelecimento. É um mercado em expansão. Conheço muita gente que aderiu a ideia, até mesmo mulheres estão quebrando o estereótipo de que é uma profissão masculina”, conclui.

O comerciante e o destinatário recebem uma mensagem e podem acompanhar o trajeto em tempo real – assim como o aplicativo – e, até mesmo, entrar em contato com o motorista. Realizada a entrega, o cliente final recebe uma nova mensagem para avaliar o serviço, garantindo a qualidade e segurança.

Por fim, deixa um recado: “Para aqueles que pretendem entrar nesse segmento, não adianta querer pegar inúmeras entregas correndo, tem que tomar muito cuidado com a vida e, principalmente, ter atenção. Sou motoboy, mas antes disso, sou motociclista, ando nas leis e tenho cautela. Uma entrega não vale a vida!”.

Sobre a Pronto Rush
Lançado em janeiro, por Felipe Neuwald, founder e CEO, o Pronto Rush é um aplicativo que conecta negócios locais a motoristas para entregas imediatas e sob demanda. Logo na sequência, Davi Guedes Neves assumiu o cargo de COO e Olivia Paranayba de Head of Community Relationship. Como diferencial, a startup norte-americana promete zero contratos, 100% autonomia, foco em tecnologia inteligente e eficiência nas relações. Atualmente opera em Brasília, conta com uma base de 1.200 motoristas cadastrados e mais de 100 empresas ativas, além de outras 200 em espera para liberação.

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