O mercado global de impressoras 3D segue promissor e em franco crescimento. Segundo levantamento da CONTEXT, no 1º trimestre de 2017, as vendas globais de impressoras 3D aumentaram 16%. O crescimento foi puxado principalmente pelo consumo da categoria Pessoal/Desktop, que vislumbrou um aumento de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram mais de 88 mil unidades vendidas em 2016. Já a categoria Industrial/Profissional obteve queda de 8%, se comparado a 2016.
No geral, a receita das impressoras 3D subiu 4% no 1º trimestre, graças à forte demanda de equipamentos industriais e de alto valor agregado de impressão em metal. Apesar da diminuição do volume de equipamentos Industriais/Profissionais, o aumento do preço médio – de $111,241 para $128,549 – garantiu o crescimento da receita em 6%.
A CONTEXT destaca ainda que as receitas de equipamentos de uso Pessoal/Desktop caíram 1%, também devido aos preços médios – que nesse caso diminuíram, passando de $1,142 para $970, no T1 2017. Esse setor continua a ser orientado por preço, com 75% do fornecimento dos equipamentos de preços abaixo dos $1,000.
“Enquanto o mercado de impressoras 3D está bem definido nas duas pontas – de alta e baixa sofisticação e valor agregado – podemos observar hoje muitas atividades no mercado médio, antes menos movimentado”, afirma Lucas Porto, consultor que assina a pesquisa.
Nos produtos de ambas as categorias, dentro da larga faixa de preço de $3 mil a $25mil, vimos os volumes em unidades subirem 31% quando comparados ao ano anterior, enquanto as impressoras 3D Desktop, que estão abaixo de $3 mil, aumentaram o fornecimento em unidades em 17%.
No segmento de equipamento Pessoal/Desktop, XYZprinting e Monoprice continuam a guerra de preços e garantem a liderança global em termos de vendas por unidades. Já nos equipamentos “high end” estão os fabricantes Ultimaker e Formlabs que continuam balanceando o preço e volume de vendas, com a liderança global no aspecto de geração de receita também na categoria Pessoal/Desktop.
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