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Fakedtoken rouba dados bancários de usuários Android

Pesquisadores da empresa de segurança Kaspersky descobriram um novo vírus chamado Fakedtoken, capaz de roubar os detalhes bancários de usuários de smartphones com sistema operacional Android. Surpreendente por sua sofisticação, o programa lembra que é importante estar sempre atento: nunca digite seus dados bancários em aplicações e sites de fontes desconhecidas ou a sua conta pode ficar vazia rapidamente.

Infelizmente, parece que mesmo na loja Google Play as aplicações não são necessariamente confiáveis. Os pesquisadores da Kaspersky, que recentemente lançaram um antivírus gratuito, não apenas descobriram que o programa pode roubar dados bancários dos correntistas, mas também monitorar suas mensagens de texto e chamadas telefônicas.

Esse vírus foi criado no ano passado e aprimorado ao longo de tempo. Inicialmente era um cavalo de tróia capaz de interceptar mensagens de texto para roubar identidades bancárias. Agora, ele se propaga em mensagens via SMS enviadas em ondas para roubar o acesso bancário ao oferecer aos usuários a possibilidade de colocar suas fotos.

Para Michael Magrath, diretor mundial de Regulamentações e Padrões da Vasco Data Security, muitos aplicativos móveis são infectados e os usuários precisam aprender rapidamente que seus dados pessoais, incluindo os bancários, podem estar em risco. “Fakedtoken é um vírus impressionante, mas controlável. Programas criminosos como ele podem ser inibidos quando as aplicações móveis empregam a tecnologia Runtime Application Self-Protection (RASP)”, comenta Michael, destacando que ela reúne um conjunto de  tecnologias que agregam uma camada adicional de segurança diretamente  nas aplicações móveis detectando e prevenindo os ataques criminosos.

“As aplicações moveis são mais vulneráveis durante a execução, quando estão abertas e desprotegidas contra ataques realizados em tempo real. A tecnologia RASP mantém a sua integridade mesmo se o usuário inadvertidamente baixa um programa criminoso em seu aplicativo”, conclui Michael Magrath.

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