A tecnologia de assistentes de voz não é um conceito novo, mas com avanços na inteligência artificial e machine learning, a adoção cresceu nos últimos anos. Diante desse cenário, a Adobe Digital Insights (ADI) analisou como é a experiência dos consumidores com esses dispositivos no mercado norte-americano, onde esse tipo de tecnologia já está mais presente. Dentre as principais constatações, o relatório da ADI mostra que, em novembro e dezembro últimos, as vendas dos dispositivos subiram 39% na comparação com o igual período do ano anterior.
Quando o olhar se volta para a briga entre as marcas, o Google – durante o lançamento de seu assistente – conseguiu vender mais unidades do que o Amazon Echo Dot. Após esse período, no entanto, perdeu terreno para o mesmo Echo Dot, mas manteve sua liderança sobre o Amazon Echo, que é mais caro.
O ADI aponta também que, dos consumidores que utilizam os alto-falantes inteligentes, 37% reprovam a experiência com a tecnologia, sendo que os que declaram ter uma boa experiência são também outros 37%. Os 26% restantes afirmam que o uso dos assistentes de voz gera uma experiência regular.
“Enquanto algumas empresas podem ver esse índice com pessimismo, outras devem enxergar com bons olhos. Como em todo meio digital, os assistentes de voz têm enorme potencial registrando as pegadas digitais que os consumidores deixam, o que pode ser de grande valor para as marcas na entrega de boas experiências”, explica Federico Grosso, vice-presidente da Adobe para América Latina.
E por falar em oportunidade, a pesquisa do ADI descobriu que 49% dos consumidores dos EUA não usam assistentes de voz ainda. A metade do mercado potencial ainda precisa se convencer que assistentes de voz são mesmo a próxima onda, e as empresas precisam garantir que os consumidores recém-chegados tenham uma primeira impressão positiva.
Analytics nos assistentes de voz
Com o objetivo de auxiliar as companhias com insights mais assertivos, a Adobe lançou recentemente recursos de análise de voz na Adobe Analytics Cloud para serem empregados nos dados obtidos pelos assistentes de voz. Mediante uma análise completa dos dados da fala, somados aos recursos de inteligência artificial e machine learning do Adobe Sensei, as marcas podem obter informações e recomendações consistentes sobre o público.
“Ao mesmo tempo que crescem as vendas, o baixo índice de satisfação mostra que os assistentes de voz precisam ser mais bem aproveitados pelas marcas e não há como eliminar a análise de dados nesse processo. É uma tecnologia disruptiva para o mercado, assim como foram os smartphones há alguns anos”, finaliza Grosso.
A análise da ADI se baseia em 14,3 bilhões de visitas a varejistas online de maio de 2016 a maio de 2017, avaliadas pela Adobe Analytics Cloud, e 14,5 milhões de menções em redes sociais sobre assistentes de voz e dispositivos de assistente de voz, rastreados pela Adobe Marketing Cloud. Além disso, a ADI entrevistou 397 consumidores.
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