O mercado de BI brasileiro está maduro no setor de grandes e médias empresas a ponto de expandir presença nas pequenas também, avalia o diretor geral da Inteligência de Negócios, Roberto Guerra. Com base nessa percepção, a distribuidora e Master Reseller da Qlik no Brasil, traçou a sua estratégia para crescer 50% em receita neste ano. Além da atual base de clientes que podem adotar soluções complementares ao BI, a empresa aposta no mercado de pequenas, em governo, na abertura de filiais pelo Brasil e na recente operação com a A10 para sustentar o plano.
Segundo o executivo, a meta é, em 2017, recuperar a curva de crescimento, estabilizada devido ao resultado de 2016 – igual ao de 2015. Há 11 anos no mercado, a média de incremento de receita da IN é, de acordo com Guerra, 20% anual. Este ano, no entanto, já mostra essa recuperação. O saldo positivo do 1º trimestre foi de 113%, além do crescimento de 30% de oportunidades de vendas e 40% no número total de clientes da empresa. “Até agora fizemos 80% da meta da Qlik”, afirma o diretor da IN.
A retomada de vendas para o governo representou significativa parcela nos números do primeiro trimestre. A intenção da empresa é que, até o final deste ano, 60% da receita da empresa até o fim do ano.
Entre as frentes para gerar negócios está a recente operação de um novo braço da companhia. Analytics 10, ou apenas A10 nasce com DNA de serviços e com o intuito de entregar uma solução ponta a ponta para os atuais clientes da IN. “A ideia é atuar com clientes que já conhecem os produtos da empresa e entregar uma proposta complementar, a fim de fortalecer o BI já existente”, diz Guerra. A A10 vai operar como unidade independente inicialmente e, segundo o executivo, pode até se transformar na operação principal.
Com foco na capilaridade, outra estratégia de atuação da IN é a abertura de filiais. Atualmente, a empresa possui sede em São Paulo e filiais em Porto Alegre, Recife, Goiânia e Brasília. A intenção é ter presença também em Minas Gerais e Rio de Janeiro.
‘Seem to believe’
Segundo Guerra, um dos diferenciais de sua oferta é o tempo de prova de conceito das soluções. Enquanto o mercado realiza em uma semana, a IN faz em até dois dias. Nessa prova, calcada no conceito de Seem to Believe (SIB), a empresa pretende mostrar as vantagens de um sistema de BI end to end. No caso da oferta da Qlik, o diferencial é que a ferramenta realiza uma análise associativa automática, ou seja, além da captura dos dados, ela também entrega as informações traduzidas.
O executivo destaca que para uma solução end to end incorpora ao BI outras novas tecnologias cognitivas e preditivas e Big Data. “O BI que oferecemos é capaz de mostrar o que acontece na empresa e o gestor não sabia. Os produtos ofertados na maioria entregam só os dados requisitados”, pontua Guerra.
A IN atua em projetos de Business Intelligence, Visual Analytics e Data Discovery em organizações de diversos segmentos e portes. As principais soluções da empresa são o Qlik Sense, ferramenta de self-service de BI da companhia e o Qlik Analytics Platform, plataforma aberta na qual a comunidade global de desenvolvedores Qlik pode criar aplicações de análise customizadas e baseadas em APIs.
Com cerca de 600 clientes de vários setores incluindo indústria, autopeças, supermercados, bancos, seguradoras, Guerra afirma que o trabalho inicial será trabalhar a base atual de clientes para a oferta das tecnologias complementares.
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