Dois aspectos significativos a serem considerados na era de IoT são defesa e escala. De acordo com a consultoria Gartner, estima-se que 20 bilhões de devices estarão conectados até 2020. Essa enormidade de equipamentos e dados precisam ser protegidos considerando a diversidade de elementos como controle de sistemas e sensores ambientais, de gerenciamento, carros, edifícios e milhares de redes a serem administradas remotamente. Nesse sentido, a defesa de dados passa a ser um grande desafio agora e no futuro.
A IoT vai mudar o mundo e a previsão de investimentos indica uma incrível confiança numa transição segura, segundo o relatório da consultoria International Data Corporation (IDC) que aponta aumento das despesas com IoT em 17% in 2017. O percentual é considerável e mostra que clientes ao redor do mundo estão prontos para investir em inúmeras aplicações (leia mais na edição de julho da revista Infor Channel).
Assim, proteger serviços vitais em cuidados médicos, manufatura automatizada, geração e entrega de energia são o foco de grandes provedores de soluções como a Cisco, que aproveitou seu evento essa semana em Las Vegas para apresentar o IoT Threat Defense.
Anunciado como a primeira solução baseada em políticas e regras que promovem um meio de proteção adaptável e extensivo dos serviços em IoT em escala, o IoT Threat Defense propõe uma segmentação de dados, tornando possível que milhares de devices fiquem fora do alcance dos ataques de malware e ransomware. “Em caso de serem comprometidos, o Threat Defense previne os devices de serem usados como pivôs dos ataques que se movem pela rede”, explica o gerente de Marketing de Produto e Soluções para a Indústria da Cisco Security Business Group, Marc Blackmer.
Escala
Embora Virtual Local Area Networks (VLANs) estejam em uso por décadas, há uma expectativa de explosão de devices e sistemas conectados em várias instâncias públicas e privadas, criando uma escala em que VLANs se tornam impraticáveis. “Nós inventamos uma tecnologia extensível, automatizada e baseada em políticas para resolver o problema da segmentação segura em escala para o IoT. Ele é suportado em uma ampla gama de equipamentos Cisco, robustos ou não, no data center ou na filial”, esclarece Blackmer.
O Cisco IoT Threat Defense é construído como uma arquitetura de segurança cibernética, com um forte elenco de produtos integrados, começando com o Identity Services Engine (ISE) e o TrustSec, que facilitam a segmentação extensível e escalável usando a política de acesso baseada em grupos e dispositivos em toda a rede. “Estes são em camadas com Stealthwatch, Umbrella e Next-Generation Firewall, bem como Cognitive Threat Analytics, AnyConnect VPN e Advanced Malware Protection”, aponta o gerente de produtos.
As primeiras verticais abordadas no desenvolvimento do IoT Threat Defense foram as de cuidados com a saúde, especificamente, dispositivos médicos conectados, fabricação e serviços elétricos. Em seguida, a Cisco identificou quatro áreas que demandam ajuda, a segmentação extensível e escalável, a visibilidade e análise, acesso remoto e serviços técnicos e de consultoria.
“Identificamos um conjunto de tecnologias e serviços para apoiar os pilares da solução e as trouxemos para o laboratório com para testar nossas integrações e eficácia na defesa contra esses ataques. O resultado é a IoT Threat Defense, uma arquitetura validada de tecnologias e serviços líderes, testada especificamente para detectar e vencer as ameaças IoT”, garante Blackmer.
O executivo explica que o tráfego de dados na rede é analisado constantemente pelo seu time de engenheiros que utilizam o portfólio integrado da Cisco para detectar anomalias, bloquear ameaças, identificar hosts comprometidos e ajudar a evitar erros.
Mas apesar dos avanços tecnológicos que a IoT representa, o fator humano continua sendo o mais importante, diz ele. “Nossos especialistas ajudam as empresas a projetar, avaliar, proteger, operar e responder a incidentes em todas as redes. Os serviços de prontidão e resposta a incidentes da nova solução permitem às organizações responder a ataques e reduzir danos, exposição e tempo de inatividade da rede”.
*A jornalista viajou a Las Vegas a convite da Cisco
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