Questões como quem tem acesso aos dados e a garantia de segurança no ambiente cloud são as principais preocupações dos CIOs segundo a Net Connection, que sinaliza que apenas 30% das empresas no Brasil estão com suas informações na nuvem
Muito se tem discutido sobre os benefícios com a migração das informações corporativas para a nuvem, como a redução de custos, disponibilidade e escalabilidade, entre outros. Mas o receio com a privacidade e segurança dos dados críticos ainda são entraves para o total convencimento de muitos CIOs.
De acordo com a Net Connection, apenas 30% das empresas no Brasil migraram suas informações para a nuvem, a maioria sendo das verticais de varejo e tecnologia. “Perguntas sobre quem terá acesso aos dados e como ele, o CIO, saberá quem irá ter visibilidade e a quê, bem como garantir a proteção das informações são tão constantes e insistentes que as enxergamos mais como uma ‘dor’ do que somente preocupações”, comenta Danilo Kuznecovas, CEO da Net Connection.
Esta ‘dor’ é exaltada nos argumentos dos CIOs, que entendem a demanda da área de negócios por agilidade, mas que a segurança, por sua vez, não está preparada para entregar de forma segura todos os sistemas da empresa. E que, na nuvem, a garantia do controle de acesso é dificultada, inclusive do próprio administrador da rede, que também pode ser o responsável pelo vazamento das informações.
“Muitos são os questionamentos, mas a própria tecnologia trabalha a favor da computação em nuvem, que entrega disponibilidade, escalabilidade, menor custo de suporte e segurança eficiente”, contra-argumenta Kuznecovas. “E nuvem, hoje, é que traz agilidade, podendo ser tudo embasado por criptografia, controle de acesso com duplo fator de autenticação, soluções de segurança para classificação dos dados críticos e de CASB (Cloud Access Security Broker) para gerenciar até mesmo as ameaças internas, além da solução de cofre de senhas para incluir o administrador”.
Para a ‘dor’ não migrar junto com os dados para a nuvem, o CEO da Net Connection acrescenta que, além das tecnologias e processos, as empresas devem apostar em um programa para educação e conscientização dos usuários que acessam as informações, independente do ambiente em que estejam alocadas. “É essencial compartilhar a segurança em todos os níveis. Seguindo esta cartilha, qualquer empresa pode migrar para a nuvem com sucesso”, conclui.
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