A Samsung vai instalar duas antenas voltadas apenas para a conexão de objetos em laboratórios na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para fins de pesquisa e desenvolvimento (P&D). O objetivo é criar novas soluções para a rede 5G, que deve ser lançada comercialmente no Brasil em 2020.
A inciativa se deu por conta de uma parceria com a Sigfox, empresa global de conectividade, e também envolve a WND, empresa responsável pela instalação da infraestrutura de rede e exploração comercial da rede na América Latina.
A ideia é disponibilizar às comunidades de estudantes, professores e empreendedores uma infraestrutura que permite a coleta de dados por dispositivos simples e de baixo custo por meio de sensores. Os dados obtidos pelas antenas serão transmitidos para a nuvem, onde são armazenados e processados segundo cada necessidade.
A grande vantagem dessa tecnologia de transmissão LPWA (Low Power Wide Area) é requerer baixo consumo de energia, diferentemente de tecnologias de conexão móveis, como Wi-Fi, 3G ou 4G, sendo muito adequada para aplicação de soluções em “cidades inteligentes”.
Entre as possibilidades, o projeto pode oferecer soluções para a área de saúde e de eficiência energética utilizando sensores de temperatura, luminosidade e presença até soluções de saúde que se valem de sensores de movimento, localização ou sinais vitais. O alcance dessas antenas pode chegar a 50 quilômetros em áreas rurais e a 10 quilômetros em áreas urbanas.
“O Samsung Ocean irá atuar como um catalisador de parcerias e proverá aos projetos toda a infraestrutura e dispositivos para teste. Esta infraestrutura instalada nos campi universitários da USP e UEA é a primeira com o objetivo de desenvolver novas soluções e serviços relacionados à IoT, em um modelo de parceria”, afirma Guilherme Selber, gerente de Inovação da Samsung América Latina.
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