O mercado brasileiro de tablets apresentou queda de vendas pelo segundo ano consecutivo. Segundo o IDC, em 2016, foram comercializadas cerca de 4 milhões de unidades, diminuição de 32% na comparação com o ano anterior. O setor já havia mostrado declínio no resultado de 2015, quando foram vendidos pouco mais de 5,8 milhões de dispositivos, um recuo de 38% ante 2014. Para 2017, expectativa é de chegar à marca de 3,7 milhões de tablets vendidos, ou seja, 7% a menos do que em 2016.
“Em 2016, passado o ‘boom’ de vendas de tablets, 80% do mercado ficou dominado por três empresas que resistiram ao período de crise e à canibalização destes dispositivos. Isso deixou o setor mais saudável e com produtos que oferecem melhor experiência de uso ao consumidor”, diz Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil.
Entre outubro e dezembro de 2016, foram comercializados 1,2 milhões de unidades, ou seja, 17% a mais do que no terceiro trimestre de 2016 e 11% a menos do que no mesmo período de 2015. “Como o tablet segue na lista de desejos do público infantil, o último trimestre de 2016 manteve o movimento aquecido dos anos anteriores por conta do Dia das Crianças, da Black Friday e do Natal”, finaliza o analista da IDC.
Ainda de acordo com o estudo da IDC, os produtos colocados à venda em 2016 ficaram numa faixa de preço apenas 3% maior do que no ano anterior. “Em 2015, os tablets custavam, em média, R$ 500. No ano passado, os preços ficaram na faixa de R$ 513”, completa La Falce. Segundo o estudo IDC Brazil Tablets Tracker Q4, realizado pela IDC Brasil, do total de tablets vendidos no ano passado, apenas 26,5 mil foram notebooks com telas destacáveis.
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