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Brasil e União Europeia vão investir R$ 52 milhões em projetos estratégicos de TI

Edital vai selecionar seis projetos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de Internet das Coisas, computação em nuvem e redes 5G
Brasil e União Europeia vão investir R$ 52 milhões em projetos estratégicos de TI
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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) abriram edital para financiar projetos de inovação em internet das coisas, redes 5G e computação em nuvem. A 4ª Chamada Coordenada Brasil-União Europeia em Tecnologias da Informação e Comunicação vai selecionar seis projetos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de Internet das Coisas, computação em nuvem e redes 5G. As inscrições terminam em 14 de março.

“Essa é uma oportunidade de o Brasil participar da criação do 5G e colocar suas características, como território extenso, dentro do padrão dessa tecnologia”, Otávio Caixeta

Brasil e União Europeia vão investir 16 milhões de euros, o equivalente a R$ 52 milhões, em projetos com duração de três anos. As propostas devem ser apresentadas por consórcios formados por institutos de pesquisa, universidades e empresas brasileiras e europeias. O objetivo da chamada é incentivar o avanço tecnológico e a inovação, além da qualificação de recursos humanos.

O diretor de Ecossistemas Digitais da Secretaria de Política de Informática do MCTIC, Otávio Caixeta, explica que, no lado brasileiro, os recursos provêm da modalidade de programas prioritários (PPI) da Lei de Informática. A escolha das tecnologias que vão receber os investimentos, segundo ele, tem um objetivo estratégico para o país.

“A Internet das Coisas é uma grande promessa em todo o mundo, a computação em nuvem está cada vez mais presente e as redes de quinta geração são o próximo passo da telefonia. Essa é uma oportunidade de o Brasil participar da criação do 5G e colocar suas características, como território extenso, dentro do padrão dessa tecnologia”, afirma.

As chamadas coordenadas Brasil-União Europeia começaram em 2010 e já somaram investimentos de 25 milhões de euros ou R$ 81 milhões. Entre os projetos apoiados estão biossensores para detecção de doenças tropicais, uma plataforma para compartilhamento de dados de biodiversidade e sensores usados na linha de produção de indústrias automobilísticas.

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